domingo, março 01, 2009

Offshores: Teixeira dos Santos defende fim mas acha Madeira caso menos grave

Segundo o Publico online, o Ministro das Finanças "defende fim dos “off-shores” mas acha Madeira caso menos grave", ou seja: "O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, pronunciou-se hoje em Bruxelas pelo fim dos "off-shores", mas defendeu que o caso particular da Madeira é menos grave porque ainda há regras e Lisboa tem capacidade de supervisionar as suas operações."O que se faz na Madeira, se não existisse a zona franca da Madeira, ocorreria noutras praças ou noutros 'off-shores' necessariamente não transparentes", sublinhou Fernando Teixeira dos Santos, que substituiu o primeiro-ministro José Sócrates num almoço de trabalho entre os líderes dos 27.Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia concordaram com a necessidade de "obrigar" as zonas francas em todo o mundo "a cumprir as regras dos outros mercados". "Nós na Madeira ainda temos capacidade de supervisionar, ainda há regras, ainda há informação, ainda estamos menos mal", sublinhou o ministro das Finanças.Para Teixeira dos Santos o problema dos "off-shores" é global e não específico de uma praça, tendo defendido que "a bem da transparência e da própria estabilidade dos mercados financeiros internacionais”, ficaríamos "bem melhor" se não houvesse essa realidade. "Acabar com os off-shores é obrigá-los a cumprir as regras dos outros mercados", concluiu.Chamam-se habitualmente "off-shores" as contas e empresas abertas em paraísos fiscais, geralmente com o intuito de pagar-se menos impostos do que no seu país de origem. A grande maioria dos países que permitem a criação desse tipo de empresa anónima, ou a abertura desse tipo de contas bancárias anónimas fica em ilhas, (tais como as Bermuda, Jersey, Ilhas Cayman ou Madeira, para só citar algumas).Os líderes europeus reuniram-se para examinar "as próximas etapas" da resposta dos 27 à crise financeira e económica e tentar resolver os sinais de divisão entre os Estados-membros sobre a questão".

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