E qual era a dúvida?
Li aqui que afinal nada de anormal se passa com o Armas. Não me espanta que assim seja, porque o que esteve na base da "polémica", foram factos que nada tinham a ver com essas operações de carga e descarga no porto do Funchal - o Lobo Marinho não carrega e descarrega mercadorias para o Porto Santo no mesmo espaço? - mas antes com outros aspectos, no quadro das operações portuárias, e que mostram que é preciso repensar muito este assunto. Aliás os depoimentos de vários comerciantes, incluindo os proprietários de grandes superfícies - li pelo menos do Pingo Doce e do grupo Sá - evidenciaram as vantagens desta operação do "Armas" entre a Madeira e o continente a qual, segundo creio, poderá passar no próximo Verão a direccionar-se para Lisboa, se as negociações em curso tiverem sucesso. Mas manda-me o bom sendo e o pragmatismo do qual não abdico, que olhe para este sector com o cuidado que me parece adequado, porque não sei se a operação do "Armas" tem possibilidade para continuar a ser viabilizada, pelo que estas polémicas não devem constituir instrumentos geradores de hostilidades mais radicalizadas, muito menos com empresas que operam há muitos anos na linha. E - já pensaram nisso? - se de um momento para outro, por causa da actual crise ou outra treta qualquer, o operador espanhol Armas resolver deixar de operar entre a Madeira e o Continente? Portanto, resolvam-se os diferendos, mas nada de excitações demasiado frenéticas. O que me parece importante é discutir abertamente estas matérias, para que os consumidores madeirenses não sejam penalizados. No fundo é isso que importa.
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