Li no site da SIC que "quase dois milhões de portugueses vivem com uma reforma inferior ao Salário Mínimo Nacional -representam três quartos das reformas em Portugal. São quase dois milhões de reformados os que recebem uma pensão com um valor até um salário minímo. O pouco que lhes resta na velhice obriga a contas todos os meses. O valor que a maioria ganha não ultrapassa os 400 euros. A CGTP fez as contas e chegou à conclusão: três quartos das pensões de reforma são a maioria. Do resto, metade ganha entre um e dois salários mínimos, a outra metade ganha acima dos 850 euros por mês. O desequilíbrio na distribuição das reformas retrata o peso das pensões mínimas em Portugal. Não só estão em maior parte, como as actualizações ao longo dos anos têm sido baixas. São valores pagos a pessoas que pouco descontaram durante a vida, como por exemplo os agricultores. Para muitos, o esforço mensal para pagar as contas é enorme. O orçamento tem destino certo, a maior fatia vai para os gastos com a casa A alimentação leva a maior percentagem de seguida. O que recebem é pouco, os reformados são por isso bastante vulneráveis. Cada vez que há aumentos de preços de produtos ou de serviços de natureza básica aumentam as dores de cabeça de muitos no país". Uma matéria que também pode ser lida no Diário Económico, num texto dos jornalistas Pedro Romano e Cristina Oliveira Silva.
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