Futebol: João Jardim nega ilegalidades em clubes madeirenses

Li no Publico que "o presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, disse hoje que “são chachadas" as notícias que dão dirigentes desportivos de clubes madeirenses como arguidos em processos relacionados com fuga ao fisco e branqueamento de capitais."Hoje em dia, qualquer português é arguido neste país", afirmou Jardim, quando confrontado com a notícia – veiculada hoje pela revista "Sábado" – que refere que dirigentes do Nacional da Madeira estão a ser investigados pelo Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa e pela Polícia Judiciária. "Isso já não é notícia", ironizou o governante madeirense.Alberto João Jardim disse também que "a legislação fiscal portuguesa está a sobrecarregar muito os contribuintes e não se pode falar em futuro para o desporto sobrecarregando os clubes". De acordo com a "Sábado", o presidente do Nacional, Rui Alves, bem como alguns dirigentes, técnicos e jogadores estão a ser investigados por suspeitas de utilização de empresas sedeadas em "offshores" para proceder ao pagamento de ordenados. O objectivo seria evitar que fossem declarados vários milhões de euros ao fisco e à Segurança Social.Há cerca de um mês, foi o semanário "Sol" a associar elementos do Marítimo a um caso idêntico. De acordo com o jornal, alguns dos dirigentes, ex-treinadores e jogadores do clube madeirense são arguidos num processo em tudo similar ao relatado pela "Sábado".O presidente do Marítimo, Carlos Pereira, já confirmou a existência desse processo, mas alega total legalidade no seu clube. "Por parte da administração fiscal central há a intenção de fazer parecer que somos uma carga de bandidos, perseguindo-nos todos os dias. Trabalhamos de forma transparente e sem que se possa sequer pôr em causa a nossa seriedade", disse Carlos Pereira.À margem da polémica, Alberto João Jardim pediu "mais golos e mais pontos" ao Marítimo, equipa do seu coração. "Também sou do Nacional, nos restantes 28 jogos do campeonato", acrescentou. O presidente do governo regional da Madeira revelou ainda que o capitão da equipa do Marítimo, Bruno, lhe prometeu uma vitória em Valência, na segunda mão da primeira eliminatória da Taça UEFA, e que Bruno Fogaça lhe prometeu um golo".