Futebol: fraudes fiscais provadas dão demissão

Segundo o jonalista do DN dio Funchal, Saturnino Sousa, "caso se prove a fraude fiscal de que é suspeito, Carlos Pereira poderá mesmo ser obrigado a deixar a administração da SAD do Marítimo. O presidente verde-rubro (bem como outros dirigentes, atletas e técnicos do clube ou que já passaram pelo clube) foi constituído arguido por alegada fraude fiscal, e segundo os advogados contactados pelo DIÁRIO, uma das sanções previstas para crimes deste género é precisamente a inibição do exercício de funções por parte dos gestores e administradores que as cometem. Tal aconteceu, por exemplo, com Tavares Moreira, ex-governador do Banco de Portugal e que foi condenado a sete anos de inibição e ao pagamento de uma multa de 180 mil euros, por ter, alegadamente, prestado informações falsas e manipulado e falsificado as contas do CBI, banco onde exervcia funções de gestão.Neste tipo de crime raramente são aplicadas penas efectivas de prisão. Normalmente são substituídas por multas, sendo ainda habitual a devolução dos dinheiros alegadamente 'roubados' ao fisco. Perante isto, mesmo que venham a ser condenados, os envolvidos neste processo dificilmente terão de cumprir pena efectiva de prisão. Mas, como já atrás referimos, poderão ser inibidos do exercício de funções, o que obrigaria a SAD do Marítimo a mudar de presidente".