terça-feira, julho 15, 2008

Sondagens: em que ficamos?

Afinal em que é que ficamos? Segundo o jornalista Paulo Martins do "Jornal de Notícias", num texto relacionado ainda com a sondagem realizada pela Católica para a RTP, RDP e JN, "o líder do PS tem mais qualidades do que defeitos, de acordo com os envolvidos na sondagem. Mas a adversária é considerada mais honesta, mais autêntica e mais preocupada com os problemas das pessoas comuns. Entre as 12 características de personalidade apresentadas aos inquiridos, só em três José Sócrates sai a perder. Valorize o eleitor a honestidade de um candidato, a substância em detrimento da imagem e a preocupação com os problemas dos cidadãos e tenderá a votar no PSD, uma vez que são esses os traços nos quais Manuela Ferreira Leite "vence" o secretário-geral do PS. Quem privilegiar qualidades como a simpatia, o carisma e a capacidade de liderança é provável que aposte no chefe do Governo. A nova presidente do PSD obtém, neste particular, resultados bem melhores do que o seu antecessor - Luís Filipe Menezes perdia em quase toda a linha. Não deixará, porém, de ser preocupante, do ponto de vista dos social-democratas, que só 19% dos inquiridos considerem que Ferreira Leite tem o apoio do partido, face aos 43% alcançados pelo adversário socialista". Em que ficamos afinal? O "homem" presta ou não presta? É ou não é apoiado? Há alguma diferença entre o pais real, neste caso os eleitores (que votam...) e o pais irreal e/ou pré-fabricado, neste caso construído ou veiculado pela comunicação social e pela oposição?

Sem comentários:

Enviar um comentário