quinta-feira, julho 03, 2008

Jornal da Madeira (V)

Eu já aqui escrevi, e mantenho, que o governo regional não tem uma politica comunicacional eficaz, quer em termos de "gestão de crises", quer no recurso a uma linguagem acessível por parte das pessoas, quer pela sensibilidade que cada departamento deve ter em "marcar o seu espaço". Há uma dependência acentuada do Presidente do Governo Regional graças à sua sensibilidade para a comunicação social, sendo frequente afirmar-se que quando Jardim está fora "a loja fecha". Em termos mais globais, de opções em matéria de comunicação social,acho que existe espaço de manobra para medidas concretas. Porque não uma agência noticiosa regional? Porque não uma estação de televisão com um determinado número de horas de emissão diária? Porque não uma estrutura empresarial pública que chame a si a coordenação de todo este sector da comunicação social?
Recordo a propósito que o Instituto da Comunicação Social deixou de existir, em 31 de Maio de 2007, sendo substituído, a partir do dia 1 de Junho de 2007, nas suas atribuições e competências, pelo GABINETE PARA OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL (GMCS), cujo regime orgânico foi aprovado pelo Decreto-Lei n.º 165/2007, de 3 de Maio. Esta alteração enquadra-se no âmbito do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE). Creio que para além da falta de um diálogo entre várias parets, com uma discussão franca e aberta sobre eventuaios opçóies, há que fazer alguma coisa, casos eja esse o interesse da região. Em Espanha não hjá comunidade autonómica que não tenha ou uma estação de televisão ou uma agência de notícias própria, ou ambas. O mesmo ocorre na Itália. Desconheço o que se passa nas regioões alemáes, austríacas ou belgas.
Finalmente, não acredito que Alberto João Jardim, realista como é, acredite que os artigos de opinião no "Diabo" ou no "Primeiro de Janeiro", têm alguma projecção, conhecida a tiragem limitada dos referidos jornais. Se lhe andam a dizer isso, desiluda-se. Alguém acredita que o PSD ganha eleições na Madeira por causa dos artigos de Alberto João Jardim ou dos tais reles "escribas do regime", entre os quais, e pelos vistos, me incluo?

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