A TAP encontra-se hoje numa encruzilhada que pode ameaça a empresa caso se mantenham alguns indicadores económicos externos. De facto enquanto que já este ano, em Abril, o Presidente da empresa anunciou "um lucro de 32,8 milhões de euros em 2007 como o melhor resultado da história da empresa, apesar de dificuldades "críticas" como os prejuízos de 15 milhões de euros causados pela Groundforce", já depois disso, com o aumento do preço do petróleo e a instabilidade no custo dos combustíveis a situação alterou-se, já que foi o mesmo Fernando Pinto a admitir a hipótese de "despedir trabalhadores caso a companhia aérea não consiga aumentar as receitas através de novas rotas. "A prioridade é descobrir novos mercados, se não descobrirmos novos mercados, aí sim, a única hipóteses é a redução da dimensã [da empresa]", afirmou Fernando Pinto."A redução de pessoas pode ser uma saída, mas não será uma saída para este ano, porque a redução de pessoal tem custos", afirmou, acrescentado que os funcionários da TAP já foram informados de que este ano não serão aumentados". Recordo que o Presidente da companhia surgiu pouco antes do Verão com um "choradinho", revelando que a empresa nos primeiros 4 meses do ano de 2008 "e devido ao aumento dos custos com combustível as perdas da transportadora de bandeira nacional se situaram nos 102 milhões de euros entre Janeiro e Maio, contra o prejuízo de 18 milhões de euros verificado no período homólogo de 2007". E por falar em TAP lembrei-me deste documento, "Um Compromisso com a Excelência na Gestão das Empresas e Organismos tutelados - Acordo de Definição de Objectivos do Grupo TAP", anunciando pela tutela em Lisboa, 5 de Dezembro de 2006. Um flop...
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