Cartas...

Um tal “António Silva” - que também pode ser Francisco, Antonino, Alfredo, Carlos, Manuel, João, Joaquim, etc - acho que nem vale a pena falar nesta questão das “cartas do leitor” sobretudo agora que são enviadas por correio electrónico – deliciou-me com uma “carta” que encontrou fácil acolhimento no DN local – a quem mais uma vez agradeço esta deferência - como se eu estivesse a cometer algum crime, ou fosse um crime eu ter este blogue, que vai continuar exactamente a ser o que sempre foi, doa ou não ao sr. Silva, aos senhores Dinizes, aos especialistas em buscas tipo CSI, etc. O que não admito é que sejam feitas insinuações ou acusações patéticas, provavelmente à imagem mentecapta o seu autor, a que se junta, nas entrelinhas, uma evidente e doentia inveja relativamente a opções pessoais que nada têm a ver, nem com a política nem com a minha actividade profissional, mas apenas e só com a valorização profissional (que aliás continua, para frustração do sr. “Silva”), a qual não se resolve nem com caldos de galinha nem com o esfregar de cotovelos nas paredes. Não vale a pena tentar criar conflitos onde na existem: aqui não há insultos, pode haver algum fundamentalismo na defesa das suas ideias (já leram outros blogues, mesmo os menos radicalizados?), não há verborreia, não há antecipação de nada, muito menos de decisões que são tomadas nos termos estabelecidos pela lei. Mesmo assim, temos que aturar estas lucubrações de gente doente que por aí anda a precisar de redobrada atenção e de muita caridade cristã. Mais uma coisa, aliás do conhecimento do DN local (podem ficar descasados que não há contraditório da minha parte mesmo que queiram alimentar o folhetim), facto que me leva a lamentar a publicação de asneiradas e ataques pessoais, que nada têm a ver com o respeito pela liberdade dos cidadãos: este blogue é pessoal, é da minha autoria e de mais ninguém, não tem nada a ver com o que faço profissionalmente nem com a instituição onde presentemente me encontro, ninguém me dá ordens para escrever ou não seja o que for, não manipulo (o “Silva”, procurador de palácios e palacetes, a passar um atestado de menoridade a terceiros sem se olhar ao espelho?), pelo que, quem não gosta nem sequer por ele deve passar. Tem essa obrigação. Pura e simplesmente ignorá-lo. O sr. “Silva” pelos vistos para além dos seus afazeres profissionais (?) e opções partidárias do ”contra”, incomoda-se não se percebe bem com o quê. Incompatibilidades entre o blogue e o seu autor? Deixe-se de ser ridículos. E os deputados da Assembleia Legislativa (aliás não conheço nenhum da maioria…) que, e muito bem, têm os seus blogues? E os deputados da Assembleia da República que têm blogues até alojados no servidor de Saio Bento? E outros blogues que Presidentes de Câmaras Municipais têm? E os blogues de figuras publicas e políticas, muitas das quais ligadas ao PS? E os vários Comissários Europeus, membros do parlamento Europeu, ministros de vários governos, que tem blogues ou até páginas web pessoais? Será tudo símbolo de incompatibilidades? Anteciparão todos eles decisões dos partidos, das autarquias, dos parlamentos, dos governos, dos grupos parlamentares ou seja do que for? Deixem-se de asneiras, contenham as suas invejas. Fica a promessa: não perderei mais tempo, um segundo que seja, com estes “Silvas”. E a renovação ao DN local dos meus agradecimentos pela atenção dispensada, ainda por cima quando sabe que tudo o que acima referi é a verdade. E tendo como tem, jornalistas parlamentares – que diariamente acompanham a Assembleia – eles melhores do que ninguém sabe como as coisas funcionam e sabem o despropósito tonto desta carta do “Silva”. Porque não acredito, como ainda hoje me alertavam, que subjacente a tudo isto possam estar outras intenções, nomeadamente comentários há dias publicados neste blogue sobre a questão do TC “versus” dinheiros do partidos, e cujo conteúdo reafirmo e mantenho integralmente por corresponderem à verdade. E podem crer uma coisa: ao contrário do que possam imaginar, para além de o fazer por gosto, este blogue já me trouxe alguns dissabores para me ficar por aqui. Talvez porque há pessoas que não estão habituadas a ouvir a verdade.