Li recentemente no site da SIC que "Portugal é o país da União Europeia onde há mais pobres e onde as desigualdades sociais são mais gritantes. As conclusões são de um estudo da Comissão Europeia divulgado ontem. Segundo o relatório, 9% dos portugueses, isto é, cerca de 960 mil pessoas, sobrevivem com menos de 10 euros por dia. Na Europa, a média situa-se nos 5%. Ao comparar os rendimentos dos mais ricos com o nível de vida dos mais pobres o estudo conclui que Portugal é o campeão das desigualdades, ultrapassando até os Estados Unidos. Além disso, esse fosso de rendimentos tem-se agravado. O relatório refere ainda que Portugal é um dos Estados-membros da EU onde é mais elevado o risco de o desemprego levar à pobreza". Sobre esta questão recordo que o próprio Cavaco Silva Cavaco Silva pediu atenção aos mais atingidos pela crise (veja aqui a notícia da RTP). Tal como ficamos a saber que as despesas das famílias portuguesas têm disparado até nos bens essenciais: o pão está caro e muita gente opta, por isso, por fazê-lo em casa. De tal forma que, em algumas lojas, as máquinas de fazer pão já são o segundo electrodoméstico mais vendido do ano! (veja aqui o video com a notícia da RTP). Mais ainda. A desigualdade em Portugal tem aumentado: um em cada dez portugueses vive com menos de dez euros por dia. Este é um dos dados de um estudo que afirma que Portugal é o líder europeu das desigualdades sociais (veja aqui o video com a notícia da RTP). Um tema ao qual dedicou atenção a jornalista Eduarda Ferreira, do "Jornal de Notícias", aqui. Também destraco aqui o trabalho do jornalista do Diário Económico, Luís Rego sobre este tema. O problema é de tal mnodo grave que, segundo o semanário "Sol", "o ministro da Presidência afirmou que a pobreza e as desigualdades sociais são matérias prioritárias na agenda social do Governo, mas contrariou os números divulgados pelo Eurostat que aponta Portugal como um dos países mais pobres da União Europeia. «Com certeza que a situação da pobreza e das desigualdades sociais preocupam o Governo e a agenda social do Governo é dirigida a combater os problemas que temos de pobreza e de desigualdades sociais», afirmou Pedro Silva Pereira, em conferência de imprensa do Conselho de Ministros. No entanto, o governante alertou para a necessidade de rigor na avaliação da situação. «Precisamos de ser rigorosos quando avaliamos a situação e, como entretanto foi esclarecido, os dados divulgados referem-se a 2004 e não deixa de ser curioso que esse facto tenha passado despercebido nas primeiras notícias que vieram a público e que tenha sido o Governo a dar essa informação», disse".
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