Li na imprensa que "mais de 12 por cento das empresas portuguesas com pelo menos 100 trabalhadores deslocalizaram para fora do país algumas funções entre 2001 e 2006, melhorando a competitividade. Os países da União Europeia foram os principais mercados destinos dessas deslocalizações, sendo que as funções de suporte ao negócio foram as que mais deixaram de ser realizadas pelo empresa e passaram a ser feitas por outras entidades no estrangeiro (pertencente ou não ao mesmo grupo). A melhoria da competitividade, o reforço do saber fazer ("know-how") e a introdução de novos produtos foram consequências directas positivas dessa deslocalização, segundo o inquérito feito pelo INE entre Abril e Novembro de 2007, a empresas com sede em Portugal e com pelo menos 100 empregados. O sector dos transportes e das comunicações liderou as deslocalizações das funções de suporte ao negócio, enquanto o comércio teve o maior número de deslocalizações de tarefas que fazem parte do negócio principal da empresa". Indo directamente à fonte da notícia, constata-se que o INE diz que "as decisões estratégicas tomadas pela empresa cabeça de grupo constituíram a principal motivação para a prática de Sourcing Internacional no período 2001-2006, tendo sido os países da UE15 o destino de eleição para a sua realização. Mais de 12% das empresas em Portugal deslocalizaram alguma(s) das suas funções para fora do país, pertencendo a sua maioria a um grupo económico (77,5%) e ao sector das Indústrias transformadoras (72,9%). A deslocalização de funções de suporte ao negócio foi predominante, particularmente nos sectores dos Serviços. Os principais impactos positivos do Sourcing Internacional na actividade das empresas foram a melhoria da competitividade, o reforço de know-how interno e a introdução de novos produtos. As questões fiscais foram identificadas como a principal barreira à prática do Sourcing Internacional".Leia aqui o documento do INE.
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