sexta-feira, abril 18, 2008

Crise no PSD: a novela continua....

- Manuela pode avançar para travar Menezes. Título do DN de Lisboa, num texto de Francisco Almeida Leite: "Manuela Ferreira Leite está a ponderar se tem ou não condições para avançar para a liderança do PSD, soube o DN. Para além de José Pedro Aguiar-Branco e de Pedro Passos Coelho, os únicos que se disponibilizaram antes de Menezes se demitir, Ferreira Leite era ontem o nome mais falado nos bastidores do PSD. Depois de ter sido lançada por António Borges na RTP1, quase à mesma hora que Menezes se demitia, a antiga ministra das Finanças começava a receber telefonemas e a conferenciar com alguns dos seus apoiantes mais próximos. Próxima do Presidente da República, de quem foi ministra da Educação, a actual conselheira de Estado é de longe a candidata preferida do cavaquismo";
- Aguiar-Branco avança sem ouvir Rio. Segundo a jornalista Eva Cabral do DN de Lisboa, "a situação "séria e grave" do partido e do país fizeram José Pedro Aguiar-Branco assumir estar disponível para se candidatar à liderança dos sociais democratas. O DN apurou que foi uma decisão tomada depois de uma análise individual da situação ou seja, que contrariamente ao que sucedeu nas últimas directas do Verão passado, desta vez não ouviu nem Rui Rio nem Manuela Ferreira Leite, os dois companheiros que então o fizeram recuar na sua intenção de se apresentar às directas então disputadas entre Marques Mendes e Filipe Menezes.Na sequência de uma extensa entrevista dada à Visão, Aguiar-Branco frisou ontem aos jornalistas achar que "a situação do país e do partido é suficientemente séria e grave" para justificar a posição que assumiu";
- Ferreira Leite disponível para candidatura de união no PSD. Título destacado do Publico, num texto de Leonete Botelho e São José Almeida , segundo as quais "foi o dia mais longo da curta liderança de Luís Filipe Menezes e acabou com a sua saída de cena. "Para mim, chega, basta", proclamou o presidente do PSD, numa conferência de imprensa às 21h30 em que marcou eleições directas para dentro de pouco mais de um mês. De manhã, a revista Visão dava à estampa uma entrevista de José Pedro Aguiar-Branco em que este declarava estar pronto a reunir as 2500 assinaturas para convocar um congresso antecipado. À tarde, Menezes reunia a comissão política nacional de onde sairia a declaração do líder. À noite, pouco antes da conferência de imprensa de Menezes na sede do partido, António Borges afirmava na RTP que Manuela Ferreira Leite "tem capacidade para mobilizar as pessoas" e que é a sua preferida. O PÚBLICO sabe que, de facto, Manuela Ferreira Leite pode vir a liderar uma "candidatura federadora" no PSD. A disponibilidade desta conselheira de Estado e ex-ministra dos governos de Cavaco Silva para liderar o partido a tempo das eleições legislativas de 2009 é já há algum tempo conhecida de alguns dirigentes históricos e figuras proeminentes do partido e é bem recebida por vários sectores do PSD";
- Menezes na SIC Notícias. Título de uma notícia do site da SIC, reportando-se à entrevista que Meneses concedeu hoje á SIC Notícias: "O presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, defendeu hoje no Jornal das 9 da SIC Notícias que "chegou a altura de os mandantes" do "terrorismo" interno serem candidatos à liderança, apontando os nomes de Manuela Ferreira Leite, António Borges e Rui Rio"Chegou a altura de não serem só os autores materiais do terrorismo a serem candidatos, chegou a altura de os mandantes serem candidatos, daqueles que vão com grande petulância aos estúdios de televisão dar lições ao País", disse Menezes na entrevista à SIC-Notícias. Instado a apontar nomes, Menezes acrescentou: "Eu penso que é altura de a dra. Manuela Ferreira Leite ser candidata, de o dr. António Borges ser candidato, bom, e outros quejandos, estarem na primeira linha do combate". O líder do PSD acrescentou que o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio, "é outra das pessoas que não deveria esperar por 2009, deveria assumir uma vontade que está implícita há muito tempo no seu comportamento político";
- Para mim chega. Basta! Este foi o título do "Correio da Manhã": "Luís Filipe Menezes demitiu-se ontem da liderança do PSD e anunciou que vai pedir a convocação de eleições directas ao Conselho Nacional para dia 24 de Maio. "Para mim basta. A minha honra e a minha dignidade não permitem mais cedências", afirmou o líder do PSD, deixando claro, para já, que está fora da corrida. Não é líquido que, caso surja uma vaga de fundo, Menezes não reconsidere esta posição. O líder laranja optou antes por lançar o desafio aos críticos: 'Todos os que disseram que seriam bons líderes e bons primeiros-ministros, está na altura de avançarem'. Aguiar Branco e Pedro Passos Coelho já se mostraram disponíveis para avançar, mesmo antes da decisão do líder do partido";
- Apoiantes de Menezes defendem "vaga de fundo": Dentro do PSD já há quem peça uma vaga de fundo a favor de Luís Filipe Menezes. São militantes e dirigentes que acreditam que o líder demissionário ainda tem condições para derrotar José Sócrates nas próximas eleições legislativas (RTP);
- Aguiar Branco quer mudar o PSD:
- Aguiar Branco não tem perfil para liderar PSD:
- PSD: Ferreira Leite, Rio ou Marcelo? texto do jornalista José Manuel Mestre, no site da SIC: "Barrosistas” e “mendistas” trabalham em conjunto para "solução muito forte"Os notáveis do PSD prometem que "desta vez é a sério" e juntaram-se para enfrentar Luís Filipe Menezes mas exigem mais tempo antes das eleições directas e ainda não chegaram a acordo sobre quem pode ser o "candidato do consenso". Neste momento há três nomes em cima da mesa, mas falta decidir qual deles avança. Muitos "barrosistas" estão ao lado de Rui Rio, os "mendistas" preferem Marcelo Rebelo de Sousa e dos dois lados há defensores de uma candidatura aglutinadora de Manuela Ferreira Leite. Mas ainda não há consenso sobre o nome mais capaz de unir o partido. Os apoiantes de uma candidatura do presidente da Câmara do Porto garantem que nunca antes Rui Rio esteve tão perto de avançar e admitem como quase certa a candidatura do maior rival de Luís Filipe Menezes";
- Luís Filipe Menezes esteve seis meses na liderança do PSD: Pouco tempo mas cheio de episódios considerados polémicos. E até aconteceu haver dez antigos secretários-gerais do partidos juntos numa posição pública hostil à liderança (RTP);
- Menezes foi vítima dele próprio, afirma Miguel Veiga, um dos históricos do PSD visado nas criticas de Menezes, diz que o líder foi vítima dele próprio (RTP);
- As horas da crise no PSD: A liderança de Luís Filipe Menezes tem sido contestada dentro do PSD. Mas os acontecimentos precipitaram-se na quinta-feira de manhã, quando Aguiar Branco desafiou Menezes a disputar a liderança do partido (RTP);
- Sociais-democratas posicionam-se para duelo das directas: Luís Filipe Menezes disse que não está na corrida, mas pode ser que afinal também não esteja fora - os apoiantes esperam que o líder reconsidere. E há ainda outros nomes que surgem como possíveis alternativas (RTP);
- Passos Coelho e Aguiar Branco na corrida à liderança do PSD: Passos Coelho apresentou a candidatura na sede do PSD, dizendo que "qualquer que seja o naipe de candidatos" vai estar na corrida até ao fim. Por sua vez, o antigo ministro da Justiça de Santana Lopes já tinha anunciado antes da decisão de Menezes a disponibilidade para ser presidente do Partido (RTP);
- O Presidente não comenta a vida interna dos partidos: Cavaco Silva continua a sua visita oficial ao arquipélago da Madeira. O dia de hoje é passado em Porto Santo (RTP);
- Marques Mendes recusa comentar demissão de Menezes: O anterior líder do PSD foi interceptado pelos jornalistas no Estoril Open, mas optou pelo silêncio (RTP);
- Aguiar Branco é candidato à liderança do PSD: O deputado social-democrata afirma que continua disponível para avançar com uma candidatura à presidência do PSD. Aguiar Branco diz que não ficou surpreendido com a demissão de Menezes (RTP);
- Pacheco Pereira considera “golpe puro” o prazo de Menezes para directas antecipadas: "O comentador político José Pacheco Pereira considera que o prazo de um mês dado pelo líder do PSD, Luís Filipe Menezes, para a realização de eleições directas antecipadas é “um golpe puro” e impede a discussão dentro do partido.Pacheco Pereira comentou hoje, no seu blogue Abrupto, a situação actual do PSD e o anúncio da convocação de eleições antecipadas pelo líder do partido, Luís Filipe Menezes, para 24 de Maio.“O prazo para as directas é um golpe puro, destina-se a que não haja discussão nenhuma";
- Aguiar Branco confirma candidatura à liderança do PSD: "O social-democrata José Pedro Aguiar Branco confirmou hoje que vai entrar na corrida para disputar a liderança do PSD, na sequência da disponibilidade revelada numa entrevista ontem publicada na revista "Visão".Aguiar Branco, deputado do partido e seu ex-ministro da Justiça, disse que a partir de hoje vai “trabalhar para concretizar” a conquista da liderança, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República.Disse que essa decisão é irreversível, não a fazendo depender dos eventuais apoios que venha a recolher. Recusou-se a falar dos que eventualmente já terá recolhido e disse que queria o apoio de todos os militantes do partido";
- Jardim recusa-se a comentar demissão de Menezes: "O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, escusou-se a comentar a demissão de Luís Filipe Menezes da liderança do PSD, afirmando que paira "sobre as trapalhadas todas do continente"."Como não estou demissionário, visto ser membro por inerência da comissão política nacional, eu pairo por cima dessas trapalhadas todas do continente", declarou Alberto João Jardim à agência Lusa antes de embarcar para o Porto Santo, no âmbito da visita oficial que o Presidente da República efectua à Madeira. Jardim escusou-se ainda a fazer qualquer apreciação sobre as candidaturas que se perfilham à liderança do PSD. O actual líder social democrata, Luís Filipe Menezes, confirmado há seis meses em congresso, anunciou quinta-feira que vai solicitar na próxima semana ao Conselho Nacional do partido a convocação de eleições directas para 24 de Maio, adiantando não estar na corrida";
- Menezes «deve honrar» os compromissos e recandidatar-se: "O PSD/Porto considera que o projecto político de Luís Filipe Menezes ainda não está esgotado, pelo que o líder do partido «deve honrar» os compromissos que assumiu, voltando a candidatar-se ao cargo. «O PSD/Porto entende que o presidente do partido deve honrar os compromissos que assumiu e que galvanizaram, e galvanizam, muitos milhares de militantes social-democratas, voltando a apresentar a sua candidatura», refere um comunicado divulgado no final de uma reunião da Comissão Política Distrital Alargada. O documento, aprovado por «unanimidade e aclamação», foi apresentado por Agostinho Branquinho, presidente da Mesa da Assembleia Distrital. Os social-democratas portuenses consideram que Luís Filipe Menezes «é portador de um projecto de mudança que está longe de se encontrar esgotado»;
- Passos Coelho sem perfil para primeiro-ministro: "O autarca social-democrata Macário Correia elogiou hoje «a disponibilidade e altruísmo» de Pedro Passos Coelho ao candidatar-se à liderança do PSD mas sustentou que ele «não reúne as condições de experiência para se candidatar a primeiro-ministro». «Tenho muito respeito por ele, é um quadro com muito para dar ao PSD mas não estou a ver, à partida, que ele reúna as condições para concorrer ao lugar de primeiro-ministro nas próximas eleições», acrescentou. «Nesta fase, deixemos as pessoas abrirem as emoções mas estas manifestações ainda são muito precoces e não dispensam uma reflexão mais séria de outras personalidades», disse;
- Prognósticos só no final do jogo: "O secretário-geral do PSD admitiu esta sexta-feira a possibilidade de uma recandidatura de Luís Filipe Menezes, dizendo já ter conhecimento da decisão final do presidente demissionário e que esta será revelada antes do Conselho Nacional do partido. «É preciso dar tempo para que todos apareçam e para que também saibamos - enfim, os que já sabemos temos de nos manter em recato, os que não sabem têm de gerir com a tolerância e paciência normal - qual vai ser a decisão do presidente do partido, se vai ser candidato ou não», afirmou, em declarações à imprensa na sede do PSD. «Temos de esperar, tudo ficará claro no conselho nacional que ocorrerá na próxima semana», acrescentou. O líder do PSD, Luís Filipe Menezes, manteve ao final da manhã um encontro na São Caetano à Lapa com o líder do principal partido da oposição em Angola (UNITA), Isaías Samakuva, após o qual abandonou a sede sem prestar declarações, cabendo a Ribau Esteves falar aos jornalistas que aguardavam no exterior";
- Cavaco Silva recusa comentar crise interna no PSD: "O Presidente da República, Cavaco Silva, afirmou hoje que tem uma opinião formada sobre a crise interna no PSD, mas recusou-se a fazer qualquer comentário público sobre a saída de Luís Filipe Menezes da liderança dos social-democratas."O Presidente República tem opinião, mas dá a sua opinião em privado", disse Cavaco Silva na ilha do Porto Santo, no âmbito da visita que efectua à Madeira e que termina amanhã. Cavaco Silva defende que "o Presidente da República deve ser sábio para nunca se intrometer na vida interna dos partidos", mas admitiu que "seria hipocrisia dizer que não acompanha os assuntos", e que eventualmente não os possa comentar em privado."Não há muito tempo que escrevi sobre a palavra do Presidente da República em público e em privado. Estão a fazer-me uma pergunta que é pública", realçou, reforçando que a crise interna no PSD é "claramente num domínio em que o Presidente não deve fazer nem directa nem indirectamente comentários".Na noite passada, Luís Filipe Menezes anunciou que abandona a liderança do PSD e que vai propor a realização de eleições directas antecipadas para a presidência do partido para 24 de Maio.Em conferência de imprensa, que se seguiu à reunião da comissão política do PSD, Menezes reconheceu que o partido está "muito doente", depois de ter apontado a "oposição interna nada corajosa de militantes", a "crítica permanente" e os "insultos pessoais" que, a seu ver, "destruíram o PSD, desgastaram a sua imagem de partido alternativo";
- Demissão de Menezes divide opiniões

- Pacheco defende mudança da direcção do PSD
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