

O chefe de Estado, que falava de improviso no jantar que lhe foi oferecido pelo Presidente do Governo Regional da Madeira, disse que Alberto João Jardim é uma "referência incontornável e impulsionador decisivo da nova face da Madeira". "O senhor não precisa de elogios, porque a sua obra de 30 anos fala por si", sublinhou Cavaco Silva que voltou a "saudar a obra realizada" neste período. Depois de referir que a dedicação de Jardim à Madeira e aos madeirenses é reconhecida, "até pelos seus adversários políticos", que não questionam a obra realizada, e que tem encontrado muitos que assim pensam. Dirigindo-se a João Jardim, disse-lhe novamente que "podia orgulhar-se da obra que realizou ao longo de 30 anos de autonomia regional". O Presidente sublinhou que, com estas palavras, não estava a violar nenhum dos seus compromissos, pelo contrário estava a respeitar outro que é o de "falar verdade" aos portugueses". Leia aqui ou oiça aqui.
O Presidente do Governo Regional da Madeira insistiu que a autonomia política é "incontestavelmente o caminho certo e justo" para a construção de Portugal no Atlântico que será prosseguido por "mais obstáculos ou bloqueios" que surjam. Alberto João Jardim, que falava no jantar que ofereceu ao Presidente da República, e que marcou o último acto oficial da visita de seis dias de Cavaco Silva à Madeira, disse que "por mais obstáculos, inverdades, incompreensões, 'forças de bloqueio', ou injustiças que ilegitimamente se abatam contra estes portugueses (da Madeira), não deixarão de caminhar no aperfeiçoamento da Autonomia Política constitucional". O chefe do Governo Regional da Madeira disse ainda que "por muito que sejam imorais as normas financeiras, os preços impostos nos transportes exteriores, os abusos políticos de poder fora da tutela regional e os desrespeitos do Estatuto Político-Administrativo" a região prosseguirá esse caminho. Jardim disse estar ciente de que na efectivação dos princípios da subsidiariedade e da unidade diferenciada, assim como na observância das normas que são inatas ao Estado garantir, especialmente através do poder legislativo local, serão encontradas as "soluções mais adequadas" a fim de o Arquipélago, cada vez mais e melhor, realizar Portugal no Atlântico". Leia aqui.
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