sábado, março 22, 2008

Vergonha: "Licenciados automáticos"...

É este o título de uma reportagem da jornalista Edgar Nascimento do Correio da Manhã hoje publicada: "Cerca de 1400 bacharéis de cursos de Engenharia obtiveram administrativamente o grau de licenciado, no Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, uma das seis unidades orgânicas do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC). A situação está a provocar mal-estar no meio académico da cidade, pois “dá uma ideia de facilitismo”, considerou fonte do IPC.Segundo apurou o CM, alguns dos ex-alunos dos cursos de Engenharia têm obtido a equivalência ao grau de licenciatura, mediante o pagamento de uma propina anual. Além da avaliação curricular, o percurso profissional de cada candidato tem sido valorizado para os processos de equivalência. No ISEC, o valor da propina varia entre 523,90 euros (alunos em tempo parcial) e 650 euros (alunos em tempo integral). Certo é que o financiamento das instituições de Ensino Superior depende, de outros factores, do número de estudantes. José Torres Farinha, presidente do Instituto Politécnico de Coimbra, explicou ao CM que no início do ano lectivo o Conselho de Gestão estabeleceu um regulamento que “prevê um plano de complemento de formação para as situações de reingresso nos cursos, para as equivalências” ao grau de licenciatura. Ou seja, nas escolas do IPC os candidatos ao reingresso deveriam frequentar algumas disciplinas para poderem obter o grau de licenciatura.Sobre a situação no ISEC, Torres Farinha apenas diz que esse instituto “tem total autonomia científica e pedagógica”. OCM tentou durante o dia de ontem contactar o presidente do ISEC, Jorge Bernardino, mas tal não foi possível".

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