Segundo a Lusa, que se baseia na entrevista de Alberto João Jardim ao DN local, "Alberto João Jardim tenciona renunciar ao cargo de presidente do Governo Regional da Madeira, função que ocupa há 30 anos, em Abril de 2011 após o XIII Congresso Regional do PSD-Madeira. Em entrevista ao Diário de Notícias do Funchal, Alberto João Jardim diz esperar que o XIII Congresso Regional do PSD-M aconteça em Fevereiro ou Março de 2011 e adianta ter a ideia de que "o novo líder do partido, com a maioria parlamentar que o PSD tem, deve imediatamente constituir governo". João Jardim confirma que renunciará ao cargo de presidente do Governo Regional e justifica: "nessa altura já apresentei o último orçamento e já executei praticamente todo o programa". "A Constituição é clara - realça - se o presidente do Governo Regional apresentar a sua demissão, o representante da República - se ainda existir na altura - convoca os partidos políticos e a maioria apresentará um novo governo". O presidente do Governo Regional justifica esta opção por entender que "os madeirenses devem conhecer a maneira de governar, como é que se comporta o novo líder do PSD e o candidato à presidência do Governo Regional em Outubro de 2011, para que a escolha dos madeirenses não seja um voto no escuro". "Esta opção é uma consideração que devo à população", acrescenta, ao mesmo tempo que reconhece haver "um inconveniente". "Isto só pode ser feito mediante acerto com quem for Presidente da República na altura", chama a atenção. "Se o homem disser que não quer isso e convocar eleições antecipadas, eu digo, muito bem, então vai ter de me aturar e chegar-se até à altura em que ele não pode dissolver o parlamento, nos seis meses anteriores à eleições de Outubro", conclui. Alberto João Jardim celebra hoje 30 anos ininterruptos de presidente do Governo Regional da Madeira".
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