segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Um em cada quatro portugueses faz “pé-de-meia” para reforma

Li há dias aqui, que "um quarto dos trabalhadores portugueses com mais de 18 anos já começou a preparar-se financeiramente para a reforma e mais 22 por cento planeiam fazê-lo, segundo um inquérito promovido em nove países europeus. O estudo da Fidelity Internacional, uma gestora de fundos de pensões com sede nas Bahamas, que geria no fim de 2006 quase 210 mil milhões de euros de activos, foi hoje apresentado em conferência de imprensa e revela que os portugueses são os europeus que menos apostam nas aplicações financeiras para complementar a reforma do Estado. Na Suécia 79 por cento dos inquiridos já começaram a investir para complementar a reforma oficial, na Alemanha 77 por cento, na Áustria 75 por cento, na Suíça 72 por cento e na Holanda 71 por cento. No outro extremo está a Europa do Sul, onde apenas 25 por cento dos portugueses, 34 por cento dos italianos, 37 por cento dos espanhóis e 40 por cento dos franceses já começaram a investir para complementar a pensão futura, segundo a Fidelity. No caso dos trabalhadores activos com menos de 35 anos, os portugueses que já iniciaram aplicações para complementar a reforma são apenas 18 por cento, ligeiramente abaixo dos 20 por cento de espanhóis, mas as percentagens elevam-se a 77 por cento na Alemanha e 75 por cento na Áustria, indica o estudo. Apesar disso, quatro em cada cinco portugueses inquiridos afirma que a preparação financeira da reforma é algo que todos têm de fazer, ainda que apenas 47 por cento já a tenha iniciado ou esteja a planear começar no futuro. As razões para os inquiridos não terem começado a investir para complementar a reforma são a falta de dinheiro (56 por cento), estar confuso (12 por cento), não precisar (20 por cento) e não estar preocupado (34 por cento), revela a Fidelity. Quase um terço (31 por cento) dos portugueses inquiridos afirmou não ter dinheiro para colocar de lado, 10 por cento disse que precisa de pagar primeiro a hipoteca da casa, 15 por cento prefere centrar-se na educação dos filhos, 6 por cento não sabe por onde começar e idêntica percentagem adiantou que não tem tempo, segundo o inquérito". Do que é que estavamà espera?

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