Justiça: Deputado do PSD acusado
A revelação é feita pelo semanário "Expresso": "António Preto, deputado do PSD, vai a julgamento acusado da prática, em co-autoria, de um crime de fraude fiscal qualificada e de falsificação de documentos. Segundo o despacho de pronúncia, o dinheiro, em numerário, que António Preto terá recebido dos empresários Virgílio Sobral e Jorge Silvério, em 2002, terá sido utilizado para pagar quotas aos militantes do PSD, durante a campanha para a distrital de Lisboa. O juiz de instrução não aceitou as explicações dos arguidos para justificar as entregas de dinheiro em notas a António Preto. Durante o processo, o deputado alegou que tais pagamentos correspondiam a serviços prestados enquanto advogado, apresentado os respectivos recibos. Mas, após uma peritagem às contas das empresas, o juiz considerou que aqueles foram apenas um expediente encontrado por António Preto, “enquanto titular de um cargo político”, para que a sua “conduta fosse entendida e considerada passível de censura social e criminal”, até pela “possibilidade de ser relacionada com o financiamento ilegal de partidos ou com situações relacionadas com a corrupção e tráfico de influências”. Durante a investigação, António Preto alegou que as escutas telefónicas que o comprometem eram nulas, já que como deputado gozava de imunidade. Os arguidos vão ser julgados no Tribunal da Boa-Hora, em Lisboa".
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