César acusa: "Administração central esquece-se dos Açores e da Madeira"
O Presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, foi entrevistado pelos jornalistas Tolentino de Nóbrega (do PÚBLICO) e Raquel Abecassis (da RR), texto que foi publicado na edição de hoje do jornal: "O presidente do Governo Regional dos Açores explica as razões que o levaram a criticar, no Verão, o Governo PS, afirmando que há uma propensão para a desconsideração das questões regionais: "Há uma tendência por parte dos ministérios e dos governos da administração central para, olhando para o seu próprio umbigo, terem uma reduzida dimensão do que é o país", afirmou em entrevista ao PÚBLICO/Rádio Renascença e RTP2, que acaba também por ser a primeira entrevista que dá à RTP em quase 12 anos de mandato. Apresenta-se pela quarta vez como candidato à liderança do Governo Regional dos Açores, depois de ter garantido que não faria mais de dois mandatos. Porque tomou esta decisão? Efectivamente, não tencionava recandidatar-me. Mas a política tem também um lado emocional e de dever ético que é - recuperando uma velha ideia de Vitorino Nemésio - aplicável a estas circunstâncias: o apego à terra, na existência de um amor elementar com mais impulsos do que razões.Fui muito impulsionado para esta candidatura por centenas de personalidades, não só da área do PS como de outras, e de centenas de jovens licenciados que fizeram apelos concretos nesse sentido. Estavam criadas condições especiais, numa fase em que os Açores entram num período especialmente complexo de aproveitamento das oportunidades que são abertas por um novo Quadro de Referência Estratégico Nacional, por fundos comunitários, pela nova Lei das Finanças Regionais revista, pelo desafio que constituirá a revisão estatutária e a alteração do núcleo essencial das autonomias. É um desafio apaixonante". No âmbito desta entrevista César também afirmou que "As taxas moderadoras são ilegais"...
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