Desemprego desde em todas as regiões menos nos Açores

Segundo o "Jornal de Negócios", que cita a agência de informação Lusa, "o número de desempregados inscritos nos Centros de Emprego em Portugal caiu 12% em Outubro, face a igual mês de 2006, mantendo a trajectória descendente pelo 20º mês consecutivo, indicou hoje o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Quando comparado com o mês anterior, o número de desempregados aumentou 0,2%. No final de Outubro encontravam-se inscritos nos Centros de Emprego do Continente e Regiões Autónomas 398.793 desempregados, menos 54.235 que no mesmo período do ano passado e mais 865 desempregados que no mês de Setembro. A procura de novo emprego, situação que motivou o registo de 89,7 por cento dos desempregados, apresentou um decréscimo de 13,8 por cento, face ao período homólogo, enquanto que a procura de primeiro emprego mostrava o aumento das inscrições (8,3%). Em relação ao tempo de permanência em ficheiro, 59,2% dos desempregados estavam inscritos há menos de um ano e 40,8 por cento há um ano ou mais. Quando comparado com o mesmo período de 2006, o desemprego de curta duração diminuiu 11,3% e o de longa duração 12,9%. Ao longo do mês, inscreveram-se nos Centros de Emprego 55.569 trabalhadores desempregados, um número inferior em 3,4%, face ao mesmo mês do ano de 2006, e em 1,8%, face ao mês de Setembro. O desemprego caiu em todas as regiões do país, face ao mesmo período do ano passado, à excepção da Região Autónoma dos Açores onde o número de desempregados aumentou 4,9%. Comparativamente com o mês de Setembro, o número de desempregados inscritos aumentou em quatro regiões: Centro (0,9%), Alentejo (6,1%), Algarve (14,4%) e Região Autónoma dos Açores (8,7%). Cerca de 45% dos desempregados inscritos nos Centros de Emprego encontram-se na Região Norte, seguida pela Região de Lisboa e Vale do Tejo (30%). Considerando a actividade económica de origem do desemprego, dos 346.853 desempregados inscritos no Continente, 60% eram oriundos de actividade do sector dos serviços, onde continuam a prevalecer o comércio por grosso e a retalho e as actividades imobiliárias, informáticas, investigação e serviços prestados às empresas".