sexta-feira, novembro 02, 2007

Barracada da grossa na banca internacional?

Eis um resumo de notícias hoje publicadas na imprensa nacional:
- “Os principais índices bolsistas da União Europeia encerraram a última sessão da semana em terreno negativo, arrastadas pela queda dos títulos das instituições bancárias, que, segundo observadores, ainda receiam as consequências da crise do mercado hipotecário de alto risco ('subprime') nos EUA. Segundo os analistas, "não parece que os bancos estejam a ser particularmente realistas"; (Susana Teodoro, no Diário Económico)

- “A subsidiária do banco First American, eAppraiselT, inflacionou o valor das casas no mercado americano em conspiração com bancos credores, denunciou o procurador-geral de Nova Iorque, Andrew Cuomo, ao anunciar a abertura de um processo judicial contra a empresa. Segundo Cuomo, a eAppraiselT aceitou uma lista de avaliadores que inflacionavam o mercado oferecida pelo banco Washington Mutual, que concede empréstimos a compradores”; (Rita Paz, no Diário Económico)

- “Os títulos de um dos maiores bancos de investimento dos Estados Unidos recuaram nesta sexta-feira para mínimos de cinco anos, liderando as quedas no sector financeiro pelo segundo dia consecutivo, depois do Wall Street Journal ter noticiado que as entidades reguladoras poderão estar a investigar se a empresa violou as leis de contabilidade com o objectivo de adiar os prejuízos decorrentes da crise do subprime”; (Tiago Figueiredo Silva, no Diário Económico)

- “O crédito de emergência que o banco inglês Northern Rock tem com o Banco da Inglaterra já chegou a 23 mil milhões de libras - cerca de 33 mil milhões de euros - depois da autoridade monetária ter cedido esta semana mais 3,2 mil milhões de euros. Segundo analistas, o Northern Rock continuará a precisar de empréstimos até que algum dos interessados em comprar o banco concretize a operação”; (Rita Paz, no Diário Económico)

- “As acções do Barclays Bank, terceiro maior banco britânico, seguem a recuar mais de 8% para minímos de dois anos e meio, devido a especulações sobre possíveis problemas de liquidez.. O Barclays teve de recorrer ao Banco de Inglaterra este Verão e os operadores assinalam que poderá voltar a necessitar de ajuda do banco central do país, informa a Reuters”; (Rita Paz, no Diário Económico)

- “A agência de notação internacional Standard & Poor's (S&P) alertou hoje para o facto da qualidade do crédito se dever deteriorar cada vez mais durante os próximos doze meses, depois do número de revisões em baixa dos 'ratings' de crédito ter superado o número de revisões em alta no terceiro trimestre do ano pela margem mais elevada desde o último trimestre de 2003”; (Pedro Duarte, Diário Económico)
- “O procurador-geral de Nova Iorque acusa o First American de conspiração com uma avaliadora imobiliária, a Washington Mutual, destinada a inflacionar o valor das casas para efeitos de concessão de crédito, noticia o Finantial Times. Andrew Cuomo alega que a subsidiária do First American, eAppraiseIT cedeu à pressão da Washington Mutual para usar uma lista de avaliadores que atribuiam preços de casas inflacionados, entrando num esquema que contribuiu para a crise do crédito hipotécario”. (Maria João Soares, Jornal de Negócios)

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