Confesso que me entristece esta permanente situação de indefinição reinante na Universidade da Madeira. O problema da UMa, mais do que o facto de estar falida, porque não consegue receitas para fazer face às suas despesas, mais do que ter visto a tão falada "dupla tutela" ir pelo cano-abaixo, é que há um estado de espírito generalizado, entre docentes e funcionários, que em nada ajuda. A questão das propinas é a alternativa à necessidade de receitas, mas não me parece que seja admissível que se opte pelo facilitismo do aumento das propinas até ao seu valor mais elevado continuando a faltar coragem para tomar outras decisões institucionais reformadoras que me parecem importantes. Aliás, apetece-me fazer um desafio: façam um dia uma sondagem, coloquem uma urna para que os professores votem livremente e perguntem a todos eles: se pudessem sair – porque muitos dos docentes precisam de trabalhar na UMa - saiam ou não da Universidade da Madeira imediatamente e sem pensar duas vezes? Eu gostava de saber os resultados dessa consulta...
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