A advogada de Charrua justificou ontem, à Lusa, o pedido de indemnização pela demora em todo este processo, bem como a exposição pública a que o professor foi submetido e que lhe causaram prejuízos profissionais e familiares e também na sua saúde. "É necessário também remover todos os danos que tiverem sido causados", salientou Elizabeth Fernandez, acrescentando que não está ainda decidido se a acção será interposta contra a DREN, o Ministério da Educação ou o Estado. O processo só não irá avante "se forem retiradas imediatamente as consequências jurídicas do despacho de arquivamento", nomeadamente o regresso de Fernando Charrua à DREN, adiantou a advogada.O Ministério da Educação, através do assessor Rui Nunes, diz que o despacho da ministra "não tem consequências profissionais nenhumas: o professor Fernando Charrua continuará a dar aulas na sua escola".É o regresso à Escola Secundária Carolina Michaëlis (a cujo quadro pertence como professor de Inglês) depois de determinado o fim da sua requisição na DREN pelo ME que Charrua quer também contestar em tribunal. A advogada considera que a suspensão e o fim da requisição do professor foram decididos no mesmo dia (23 de Abril), pelo que a DREN não pode invocar que o regresso à escola foi uma mera medida de mobilidade. "A cessação da requisição teve o mesmo efeito, que era tirar o dr. Charrua da DREN, salientou a advogada. (fonte: Publico com Lusa)
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