O endividamento das empresas públicas não financeiras registou em 2006 um aumento de 13,4 por cento, atingindo os 2,9 mil milhões de euros. A grande fatia do endividamento foi realizada através dos bancos (2,4 mil milhões de euros) e os restantes 540 milhões por crédito de fornecedores, de acordo com o relatório de 2007 do Sector Empresarial do Estado, que analisou as 83 empresas mais relevantes. As empresas gestoras de infra-estruturas de transportes, em especial a Refer, juntamente com as empresas operadoras de transportes públicos de passageiros, representam mais de 60 por cento do endividamento bancário “sendo também responsáveis por uma parte substancial do agravamento observado nesse ano”, de acordo com o documento.No entanto, destaca ainda o relatório, “a fatia mais significativa do crescimento do endividamento bancário deve-se à Parpública”, para fazer face a investimentos durante o exercício de 2006, nomeadamente o aumento da participação na Galp e empréstimos à TAP.Apesar do aumento do endividamento, outros indicadores revelam um sector empresarial do Estado mais “robusto”, segundo o secretário de Estado do Tesouro, Carlos Costa Pina. Leia tudo aqui.
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