A Volta à França está doente, quase pôdre:
- A Cofidis abandonou hoje a Volta a França depois de o laboratório antidoping de Paris ter detectado testosterona sintética na urina de um dos seus ciclistas: o italiano Cristian Moreni, campeão transalpino em 2004. A sucessão de acontecimentos neste caso foi quase tirada a papel químico do que aconteceu quando se conheceu o teste suspeito de Alexandre Vinokourov, ciclista da Astana. De manhã, o site do "L'Équipe" começou por noticiar que haveria mais um controlo não negativo. Mais tarde indicou o ciclista envolvido e a substância detectada;
- A Rabobank retirou o ciclista Michael Rasmussen da Volta à França. Rasmussen era até ao início da noite líder da classificação geral, mas foi afastado da prova porque “violou as regras” da sua equipa. Alberto Contador, da Discovery Channel, é o novo camisola amarela. Um porta-voz da equipa explicou que Rasmussen foi afastado porque mentiu sobre o seu local de treino em Junho: disse que estava a treinar no México, de onde é oriunda a sua esposa, mas na realidade encontrava-se em Itália. “Várias vezes ele disse que onde estava a treinar e provou-se que era mentira. A direcção da equipa recebeu essa informação várias vezes e hoje recebemos novos dados”, afirmou Theo de Rooij, director da Rabobank, citado pela Reuters. Um porta-voz da equipa disse à televisão holandesa que não foi ainda decidido se a própria formação continuará na prova.Os ciclistas têm de indicar às autoridades, com regularidade e antecedência, a sua localização. Só desta forma é possível efectuar controlos de doping extracompetição, de surpresa, considerada a forma mais eficaz de detectar quem se dopa nos treinos, para escapar aos testes efectuados regularmente nas competições. Quando os ciclistas não cumprem esta regra recebem avisos formais. Ao terceiro aviso em 18 meses, são alvo de procedimentos disciplinares e podem ser punidos com suspensões entre três meses e dois anos.
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