sexta-feira, abril 06, 2007

Bloco de Esquerda

Achei piada, embora admita o incómodo da mesma, a esta notícia do DN do Funchal: “O Bloco de Esquerda assinalou, ontem, o aniversário da Revolta da Madeira (1931) com uma rebelião contra os negócios realizados entre PSD e PS debaixo do tecto da Assembleia Legislativa regional. Numa acção de pré-campanha à porta do parlamento madeirense, Paulo Martins lamentou que aquele órgão tenha perdido a sua dignidade e se tenha transformado numa "casa de negócios onde deputados-empreiteiros estão preocupados com o orçamento da Região para nele verem inscritas as obras mais gordas, para delas beneficiaram, ou então para introduzirem legislação à pressa no sentido de favorecer os seus interesses". O cabeça-de-lista 'bloquista' não se ficou pelas acusações e deu exemplos. Assim, denunciou "a alteração feita à última da hora, nesta sessão legislativa, do Plano de Ordenamento Turístico, visando acabar com todas as regras de edificação no concelho do Funchal". Apontou ainda o caso do 'jackpot' "onde o sr. deputado Jaime Ramos, pai do sr. deputado Jaime Filipe Ramos, que por sua vez é cunhado do sr. deputado Bernardo Trindade, actual secretário de Estado e n.º 2 da lista do PS, negociaram uma alteração à Lei Orgânica da Assembleia no sentido de darem a estes dois partidos verbas a que não tinham direito". Martins diz que é com estas verbas que PSD e PS estão a protagonizar "uma campanha vergonhosa", a ver "qual deles traz mais cantores pimba" à Região. Para dignificar a Assembleia, o BE pretende revogar o 'jackpot', aprovar um estatuto de incompatibilidades e garantir o direito às iniciativas populares”.

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