quarta-feira, março 21, 2007

Low cost III

Em declarações à agência Lusa, à margem da 1º Conferência Internacional da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), Arnaldo Munoz avançou que a taxa média de ocupação foi 85 por cento em 2006, um comportamento que pretende manter este ano. Dos planos da EasyJet para Portugal em 2007 consta manter a liderança no aeroporto de Faro, aumentando o número de rotas, e consolidar a presença em Lisboa. A companhia vai ter no aeroporto da capital duas segundas frequências diárias, uma para Londres e outra para Genebra, e iniciar a ligação a Berlim, em Maio. Segundo Arnaldo Munoz, no Porto, "é esperado o mesmo êxito" que nos outros aeroportos portugueses, com o início da presença com a ligação a Genebra, a partir de Junho. "As reservas e compras já efectuadas reflectem um nível muito bom" de aceitação, frisou o responsável da low-cost. No ano passado, a EasyJet transportou 1,150 milhões de passageiros em Portugal, quase o dobro (mais 94 por cento) do que em 2005. Em Faro, a companhia está em primeiro lugar, com 735 mil pessoas transportadas, o que representa uma subida de 28 por cento. No aeroporto de Lisboa, a EasyJet já está em quinto lugar no conjunto de todas as companhias, com 415 mil passageiros transportados, "o que representa 22 vezes mais que em 2005", fez questão de frisar Arnaldo Munoz. A presença da EasyJet em Lisboa levou a uma descida dos preços praticados em termos gerais nos voos", referiu o director comercial, acrescentando que "o aumento da oferta gera subida da procura entre outros segmentos e o impacto no turismo é muito bom". Mais de metade dos passageiros transportados pela companhia aérea low-cost são deslocações para city-breaks (pequenos períodos de férias ou fins de semana prolongados) e 20 por cento são de pequenas e médias empresas. O preço médio dos seus bilhetes é de 60 euros, estando presentes nos principais aeroportos europeus. Quanto a novas rotas, o responsável refere estar "sempre em negociações", sem avançar pormenores concretos acerca de qualquer situação.
Fonte: Tiago Silva, Diário Económico e Lusa

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