Há 
coisas que eu não entendo mas que me provocam um asco tremendo. Porque 
razão em meios pequenos como é o caso de algumas freguesias ou concelhos
 da nossa pequena terra, as pessoas só porque perderam eleições, terão 
que ser rafeiras e mal criadas com terceiros, e de uma forma ainda pior 
quando os alvos da frustração são pessoas dignas do nosso respeito e 
amizade. Quando os vencedores não têm a humildade
 de respeitarem os vencidos é terrível, patético, nojento e repugnante. 
Mas quando os derrotados, em vez se assumirem as culpas pela trampa que 
fizeram neste ou naquele concelho, resolvem derramar a pestilenta a 
frustração sobre terceiros e comportar-se de forma mal-educada, julgo 
que nem um par de bolachadas à maneira resolve o problema e atrofia uma 
arrogância própria de gentinha. Tem a ver com berço. E isso não se 
resolve assim... Honra aos vencedores, dignidade dos vencidos, uns e 
outros continuando a trabalhar pelas comunidade, pelas pessoas porque é a
 pensar nas pessoas que partidos e políticos devem existir. Caso 
contrário não passarão de lixo.
Os nossos problemas não são as eleições. O povo votou, fez uma escolha em liberdade, tem sempre razão, escolhe sempre bem, concorde-se ou não com o desfecho. A escolha está feita, exige-se respeito.
Os nossos problemas estão lá fora, na austeridade, no sofrimento, nos roubos de salários e pensões e reformas, na perseguição sistemática por parte de uns bandalhos que chegaram ao poder em 2011 por via da mentira e da manipulação. Os nossos problemas residem na teimosia, na incompetência de quem sacrifica e empobrece pais e o povo por uma vaidade pessoal ou a ambição de um tacho nem que seja numa fábrica de lixo alemã.
Deixemo-nos de menoridades, deixemo-nos de mesquinhez, deixemo-nos de vinganças, de perseguir pessoas, de enxovalhá-las. Não queremos que na nossa sociedade, apesar da liberdade de cada um pensar como pensar e ter as suas opções políticas, se esmague a tolerância que nos caracteriza, que deixemos de nos respeitar uns aos outros nas nossas diferenças.
Os nossos problemas não são as eleições. O povo votou, fez uma escolha em liberdade, tem sempre razão, escolhe sempre bem, concorde-se ou não com o desfecho. A escolha está feita, exige-se respeito.
Os nossos problemas estão lá fora, na austeridade, no sofrimento, nos roubos de salários e pensões e reformas, na perseguição sistemática por parte de uns bandalhos que chegaram ao poder em 2011 por via da mentira e da manipulação. Os nossos problemas residem na teimosia, na incompetência de quem sacrifica e empobrece pais e o povo por uma vaidade pessoal ou a ambição de um tacho nem que seja numa fábrica de lixo alemã.
Deixemo-nos de menoridades, deixemo-nos de mesquinhez, deixemo-nos de vinganças, de perseguir pessoas, de enxovalhá-las. Não queremos que na nossa sociedade, apesar da liberdade de cada um pensar como pensar e ter as suas opções políticas, se esmague a tolerância que nos caracteriza, que deixemos de nos respeitar uns aos outros nas nossas diferenças.