Segundo o Publico, "o grupo TAP fechou o ano de 2008 com um passivo de 2467 milhões de euros, num cenário em que inclui a consolidação das contas da brasileira VEM, indica um documento interno da empresa. Apesar do prejuízo de 280 milhões de euros gerado no ano passado, o ministro Mário Lino mostra-se confortável com a actual administração, liderada por Fernando Pinto, que deverá ser reconduzido no cargo. Este passivo de quase 2,5 mil milhões de euros é inferior ao activo que valia 2261 milhões de euros no final do ano passado, situação que coloca a situação da TAP com um capital próprio negativo de 212,9 milhões de euros. Perante esta situação, a empresa encontra-se em incumprimento face ao artigo 35 do Código das Sociedades Comerciais, que diz que o passivo das empresas não pode ser superior ao seu capital social.O cenário descrito no documento datado de Dezembro de 2008, que apresenta um orçamento para 2009, engloba a empresa de 'handling' SPdH a cem por cento (94 por cento da TAP, SGPS e seis por cento da Portugália - PGA) e consolida os prejuízos da VEM, empresa de manutenção adquirida em finais de 2005. Do total de passivo apresentado, mais de 1400 milhões de euros são provenientes da dívida de longo prazo (1.236 milhões) e de curto prazo (214,7 milhões). O documento orçamenta para este ano um passivo de 2345 milhões de euros, que perante os activos, apresentará, segundo estimativas da TAP, um capital próprio negativo de 203,4 milhões de euros. Para fazer frente a esta situação no grupo TAP, o Governo, enquanto accionista Estado, tem várias hipóteses. A primeira pode passar pela privatização da empresa através de um aumento de capital no montante nunca inferior a 200 milhões de euros. A segunda hipótese seria seguir uma via completamente de ajuda pública, mas para isso, o Governo terá de pedir uma autorização especial à Comissão Europeia, já que pelas leis comunitárias, é vedado qualquer tipo de financiamento público às companhias aéreas europeias. No pior cenário, a TAP pode pedir a insolvência da empresa. A própria administração da TAP pode, no entanto, atenuar a situação financeira da empresa se conseguir vender a empresa brasileira de manutenção VEM ou 50 por cento do 'handling' (Groundforce). A 31 de Março, a companhia aérea portuguesa anunciou que vai avançar com um concurso para seleccionar uma instituição bancária de investimentos para vender 50,1 por cento da Groundforce". Mas há mais...terça-feira, abril 28, 2009
Falência técnica? TAP com 2,5 mil milhões de euros
Segundo o Publico, "o grupo TAP fechou o ano de 2008 com um passivo de 2467 milhões de euros, num cenário em que inclui a consolidação das contas da brasileira VEM, indica um documento interno da empresa. Apesar do prejuízo de 280 milhões de euros gerado no ano passado, o ministro Mário Lino mostra-se confortável com a actual administração, liderada por Fernando Pinto, que deverá ser reconduzido no cargo. Este passivo de quase 2,5 mil milhões de euros é inferior ao activo que valia 2261 milhões de euros no final do ano passado, situação que coloca a situação da TAP com um capital próprio negativo de 212,9 milhões de euros. Perante esta situação, a empresa encontra-se em incumprimento face ao artigo 35 do Código das Sociedades Comerciais, que diz que o passivo das empresas não pode ser superior ao seu capital social.O cenário descrito no documento datado de Dezembro de 2008, que apresenta um orçamento para 2009, engloba a empresa de 'handling' SPdH a cem por cento (94 por cento da TAP, SGPS e seis por cento da Portugália - PGA) e consolida os prejuízos da VEM, empresa de manutenção adquirida em finais de 2005. Do total de passivo apresentado, mais de 1400 milhões de euros são provenientes da dívida de longo prazo (1.236 milhões) e de curto prazo (214,7 milhões). O documento orçamenta para este ano um passivo de 2345 milhões de euros, que perante os activos, apresentará, segundo estimativas da TAP, um capital próprio negativo de 203,4 milhões de euros. Para fazer frente a esta situação no grupo TAP, o Governo, enquanto accionista Estado, tem várias hipóteses. A primeira pode passar pela privatização da empresa através de um aumento de capital no montante nunca inferior a 200 milhões de euros. A segunda hipótese seria seguir uma via completamente de ajuda pública, mas para isso, o Governo terá de pedir uma autorização especial à Comissão Europeia, já que pelas leis comunitárias, é vedado qualquer tipo de financiamento público às companhias aéreas europeias. No pior cenário, a TAP pode pedir a insolvência da empresa. A própria administração da TAP pode, no entanto, atenuar a situação financeira da empresa se conseguir vender a empresa brasileira de manutenção VEM ou 50 por cento do 'handling' (Groundforce). A 31 de Março, a companhia aérea portuguesa anunciou que vai avançar com um concurso para seleccionar uma instituição bancária de investimentos para vender 50,1 por cento da Groundforce". Mas há mais...Publicidade: aumenta a crise...
Jornalismo: grupo de Balsemão com prejuízos de milhões
Madeira: novo regime de exercício da actividade industrial
Televisões: protagonistas das notícias no 1º trimestre
Esta análise considera apenas os serviços regulares de informação dos canais em análise no período compreendido entre 1 de Janeiro e 31 de Março de 2009. Em análise, estão os seguintes programas: Jornal da Tarde, TeleJornal, Portugal em Directo e As Escolhas de Marcelo (RTP1); Jornal 2 (RTP2); Primeiro Jornal e Jornal da Noite (SIC); Jornal Nacional e Jornal da Uma (TVI).Alcochete ganha poder de compra
Jardim na TVI: "PSD é uma organização política interclassista, não liberal, nem marxista"
É importante demarcar os campos políticos - o que não tem sido feito em Portugal - visto que o futuro de um País, para ser reconstruído com bases e com eficiência, tem de se sustentar numa lógica doutrinal coerente, onde sejam claros e inconfundíveis, os métodos e os objectivos a alcançar. Trata-se de uma exigência democrática, para o Povo soberano poder escolher criteriosamente. O problema é que, em Portugal, o partido socialista, doutrinariamente, é nada, e sim uma confusão que vai desde a cumplicidade com o grande Capital menos produtivo, até às propostas de «causas fracturantes», próprias do folclore da extrema-esquerda.
O partido socialista doutrinariamente é nada, nada de lógico e de articulado tem para os Portugueses, na medida em que, ao melhor estilo de certas organizações ítalo-americanas, apenas quer a conquista do poder e a manutenção desse mesmo poder, custe o que custar, seja de que maneira for. Daí a mistificação da propaganda, dizendo que o partido socialista ocupa o centro do espectro político português. O que é nada, nada pode ocupar. É uma lei da Física. O Centro, em Portugal, até está bem disponível para quem souber lhe apresentar propostas credíveis e mobilizantes" (crónica de Alberto João Jardim, esta semana na TVI 24)
Sondagem: PS e PSD baixam nas intenções de voto
O PSD é o segundo partido político com maior percentagem de intenção de voto, com 26.4%, um valor que corresponde a uma quebra de 2 pontos percentuais face a Março. O Bloco de Esquerda mantém-se em terceiro lugar, com uma intenção de voto de 13.6%, o que equivaleu a uma subida de 1 ponto percentual face ao Barómetro de Março. A coligação CDU (PCP/PEV) protagonizou a maior subida mensal (mais 2.3 pontos percentuais) e chega a Abril com 11.2% das intenções de voto, na quarta posição. O CDS-PP, com uma intenção de voto de 8.3%, volta a ocupar a quinta posição, com menos 1.1 pontos percentuais do que em Março. A análise evolutiva dos últimos 12 meses mostra apenas que CDU, BE e CDS-PP registam um valor mais favorável do que há um ano atrás, contrariamente aos dois maiores partidos que recolhem, hoje, menos intenções de voto do que no mesmo mês de 2008. 
(fonte: Marktest.com, Abril de 2009)
25 de Abril: o outro lado (II)...
25 de Abril: o outro lado (I)....
O 25 de Abril e a hipocrisia
Sabiam?
segunda-feira, abril 27, 2009
Pensava eu que Rodrigues e o Magalhães tinham resolvido esses males…
Lisboa: Santana que se ponha a pau…
Jornalismo: mas não era tudo paz e amor?
Não será tarde? Foram precisos os 300 milhões de prejuízo em 2008?
Esperem que tenho de ir chorar e já volto…
Mas afinal estão à espera de que se nem sabemos ainda a história toda?
Afinal o que é que disse Ferreira Leite?
Itália: Berlusconi manda vítimas do sismo comprar no IKEA!
Financiamento: Madrid anuncia em Maio novo modelo
Segundo foi recentemente noticiado no La Vanguardia, a ministra Salgado "asegura que el acuerdo de financiación autonómica se producirá en mayo. Sobre cifras, la ministra de Economía considera que "pueden ser 8.000 millones, puede ser algo más, será lo que resulte de la aplicación del modelo". La vicepresidenta segunda del Gobierno español y ministra de Economía y Hacienda, Elena Salgado, dijo prever que se llegará en mayo a un acuerdo de financiación autonómica con Catalunya y el resto de las autonomías. Salgado indicó que sería "muy oportuno" alcanzar un acuerdo con Catalunya "cuanto antes" y que el Gobierno está trabajando "en esta línea". Futebol: e a legitimação?...
Cinema: dramas depois do Óscar...
Uma reportagem intitulada "Despúes del oscar: la cara oculta de un Oscar", assinada pela jornalista Ana Gabriela Rojas e publicada no El Pais, é um trabalho que recomendo vivamente: "Rubina (sentada, à direita), la actriz de nueve años de 'Slumdog millionaire', vive en una chabola de Bombay como antes de los premios, sin casa nueva ni el dinero prometido para poder estudiar. Las preguntas del escándalo siguen sin respuesta y el éxito ha roto a su familia un poco más". Aqui.Qual Chicago qual carapuça...
A liberdade da bicharada...
É a pouca vergonha instalada com a cumplicidade do governo
Espanha: "Catalunha mal financiada"...
O vice-presidente do terceiro governo espanhol de Zapatero, Manuel Chaves, reconheceu em entrevista ao El Pais que a "Catalunha mal financiada". Num trabalho do jornalista Luis Aizpeolea sobre Chaves - que é da Andaluzia - é referido: "Ha sido sindicalista, ministro y presidente de la Junta de Andalucía. Ahora Zapatero le ha encargado convencer a las comunidades autónomas de que aúnen esfuerzos contra la crisis. De su éxito depende la estabilidad del Ejecutivo. Lleva sólo una semana incorporado al Gobierno de José Luis Rodríguez Zapatero y se ha encontrado con más de cuatro millones de desempleados, una cifra que desborda las previsiones del Ejecutivo. A Manuel Chaves (Ceuta, 63 años) le ha encargado Zapatero, como vicepresidente de Política Territorial, que unifique el esfuerzo de las comunidades autónomas contra la crisis. Apenas ha pisado su despacho esta semana porque ha empezado una ronda de entrevistas con los presidentes autonómicos en la que también está abordando sus problemas de financiación". Leia aqui. Em Portugal, bom, é melhor nem, sequer dizer nada...Droga: "Time" questiona sucesso da despenalização portuguesa...
Uma sugestão...francesa
O jornal espanhol El Pais publicou na edição de domingo passado, antecedendo a visuta oficial do francês a Espanha, uma extensa entrevista com o Presidente Sarkosy, que, salvo respeitaveis opiniões contrárias, deve ser lida. Por isso, deixo as respectivas ligações, caso queiram:Que coisa complicada...
Barroso é um "danado"...
Bloco central?
Ensino: o atendedor...
Madeira Palácio
Porto Santo
Estudos?
Surpresa
Paciência...
quarta-feira, abril 22, 2009
Universidades: O processo de Bolonha – reformar as universidades na próxima década
Opinião: "É o tempo da corrupção geral?"
João Cravinho, uma das figuras mais conhecedoras da actual situação e mais inconformadas com a persistente impotência pública, considera que a corrupção política não pára de crescer no nosso país. Muitos dizem que isto é o resultado do peso excessivo do Estado. Trata-se de um diagnóstico tão previsível quanto preguiçoso. Se estivesse correcto, outros países europeus, com os países escandinavos à cabeça, seriam os mais corruptos e os menos transparentes. Nada é mais errado, como o leitor bem sabe. A corrupção não se combate pelo esvaziamento do Estado, mas sim pelo encolhimento das possibilidades que o dinheiro tem de influenciar o processo democrático de definição das regras e da sua aplicação. A corrupção tem, entre outras, causas institucionais, intelectuais e morais complexas. Defendo que a neoliberalização do Estado português está hoje no seu centro.
O ciclo, com mais de vinte anos, de liberalização predatória, feito de abertura irrestrita às forças de mercado, de privatizações sem fim de sectores monopolistas e estratégicos ou de complacência face à apropriação privada de mais-valias fundiárias ou face à desigualdade de rendimentos, aumentou o perigo de captura do poder político por um poder económico privado crescentemente rentista. A mais recente geração de políticas de entrega aos privados de áreas da provisão pública, por exemplo, através de ruinosas parcerias público-privadas, cria um pernicioso caldo político feito de opacas desorçamentações, de tráfico de influências e de subversão da lógica dos serviços públicos. Estradas, aeroportos, matas, prisões, hospitais, rede eléctrica, património histórico, áreas protegidas. A lista de bens públicos em vias de serem capturados pelo sector privado não tem fim. As oportunidades para a corrupção também não.
No país mais desigual da União Europeia, os mais ricos têm cada vez mais recursos e incentivos para contornar as regras e para influenciar o processo político a seu favor. Além disso, a desigualdade tende a corroer a crença de que as instituições fundamentais da sociedade são justas, a sabotar a legitimidade social das regras instituídas e a dificultar a participação de todos na definição dos destinos comuns. Sabemos que uma cidadania activa, mais robusta em sociedades europeias menos desiguais, é um dos antídotos para os comportamentos predatórios.
A ética do serviço público, outro ingrediente imprescindível em qualquer sociedade decente, só pode florescer se tivermos funcionários públicos autónomos e motivados. É por estas e por outras que a política de fragilização dos vínculos contratuais na administração pública, a política que "tritura" funcionários, num contexto de hegemonia de um discurso governamental que tem subestimado e desprezado a ética do serviço público e os profissionais e as práticas que a podem sustentar, só irá acentuar a fraqueza e a submissão do Estado perante a insolência do dinheiro.
Pelo contrário, as políticas socialistas de combate às desigualdades, de reafirmação do controlo público directo de sectores estratégicos, de combate à fraude e evasão fiscais, por exemplo, através da abolição do sigilo bancário, ou de apropriação pública das mais-valias fundiárias obtidas graças a investimentos de toda comunidade desenham linhas mais fortes entre o que pode ser comprado e vendido e o que é de todos e deve estar ao serviço de todos. Como sempre, só a justiça social e a ética do serviço público podem evitar que a afirmação de Marx se torne profética".
Televisão: há guerra entre Sócrates e a TVI
Ao pessoal do golfe...
O incrível «hole-in-one» de Vijay Singh
Mesmo tendo ocorrido numa volta de treino, na véspera do arranque do último Masters dos EUA, este «hole-in-one» de Vijay Singh foi sem dúvida um dos grandes momentos do torneio, como se pode constatar pelo delírio do público no campo de Augusta National, na Georgia. Seguindo uma tradição do buraco 16 (um par-3 com 155 metros), que remonta há 20 anos, o veterano das Ilhas Fiji bateu a pancada de saída de forma a que a bola deslizasse no lago que antecede o green. Fê-lo de forma tão apurada (na força e na direcção), que o esférico parou no sítio certo, antes de descrever uma curva descendente até entrar no buraco. De antologia.
Pepe: jogador de futebol ou sanguinário?
PSD: Jardim "satisfeito"
Economia portuguesa: viva o "sucesso" socialista!
Quebra nas receitas fiscais do primeiro trimestre
Nos primeiros três meses do ano entraram menos 955 milhões de euros nos cofres do Estado. Uma quebra de 12 por cento na cobrança de impostos. O ministro das Finanças diz que apesar da quebra da receita fiscal não há motivos para rever o Orçamento do Estado.