domingo, junho 08, 2025

Brasil: No país mais católico do mundo os evangélicos estão a ganhar terreno

O Brasil perdeu mais de cinco milhões de católicos numa década. Evangélicos já representam 26,9% da população, segundo os dados dos últimos censos. Continua a ser o país mais católico do mundo, mas já não tanto. Dados do mais recente censo demográfico, divulgados na sexta-feira (6 de junho) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam uma tendência de mudança no mapa religioso do Brasil: menos católicos, mais evangélicos e um crescimento também dos que afirmam não ter qualquer religião.

Em 2022, segundo o censo, o Brasil registava cerca de 100,2 milhões de católicos, o que representa 56,7% da população, informa a agência Reuters. Embora continue a ser a maioria, trata-se de uma queda significativa face aos 65,1% registados em 2010, quando havia 105,4 milhões de fiéis católicos declarados no território brasileiro. Em sentido oposto, cresce o número de evangélicos de forma expressiva: passaram a representar 26,9% da população brasileira, o equivalente a 47,4 milhões de pessoas — mais 12 milhões do que o registado há 12 anos e o valor mais alto de sempre.

A tendência confirma um movimento de longa data: desde o primeiro censo oficial, em 1872, o peso do catolicismo tem vindo a cair progressivamente. Naquela época, séc. XIX, todos os brasileiros eram oficialmente classificados como católicos ou “não católicos” — e os escravos, que representavam uma parte significativa da população, eram automaticamente contabilizados como católicos, independentemente da sua fé.

Sondagem: Maioria apoia prisão perpétua. Mas há divisão na castração química

Os crimes especialmente graves deveriam ser penalizados com prisão perpétua, de acordo com 55% dos portugueses (40% estão contra), e segundo uma sondagem da Pitagórica para o JN e a TSF. No que diz respeito à castração química de agressores sexuais, reina a divisão: 48% concordam, 45% discordam. Quando se pergunta aos portugueses se Luís Montenegro deve responder ao repto do Chega e da Iniciativa Liberal para iniciar um processo de revisão constitucional, a maioria está contra (51%). Mas, no caso de existir, há uma maioria (55%) que defende uma das medidas mais controversas do cardápio de André Ventura: a prisão perpétua para crimes especialmente graves.

Sintonia entre Chega e AD

Quando se analisam os resultados nos segmentos de voto partidário, percebe-se que essa maioria a favor da prisão perpétua se constrói sobretudo à custa do eleitorado do Chega (74% a favor) e da AD (61%). Nos restantes, a norma é a oposição a essa medida: 67% contra no caso dos eleitores do Livre, 57% entre os que votaram no PS, e 55% entre os liberais. As diferença de género são praticamente inexistentes, mas, no que diz respeito às faixas etárias, são os mais jovens os maiores defensores da prisão perpétua (63%). O apoio vai caindo à medida que os portugueses envelhecem e, entre os mais velhos (55 ou mais anos), a diferença entre os que concordam e os que discordam é de apenas um ponto percentual: 49% a favor, 48% contra.

Mulheres a favor da castração

Já no que diz respeito à possibilidade de inscrever na Constituição o castigo da castração química para agressores sexuais reincidentes, a divisão é a norma, ainda que com um ligeiro ascendente dos que concordam com essa proposta (48%), relativamente aos que discordam (45%). Nesta matéria há um relativo “divórcio” entre géneros: as mulheres tendem a favorecer a castração química (50% a favor, 42% contra), enquanto os homens tendem a recusar (49% contra, 42% a favor). No que diz respeito às faixas etárias, é entre os mais jovens que se encontra um apoio mais forte contra esta medida radical de justiça penal: 51% concordam, 42% discordam.

A exemplo da prisão perpétua, a ligeira preponderância dos que defendem a castração química para agressores sexuais faz-se à custa, em particular, dos eleitores do Chega (74% concordam com essa eventual alteração constitucional), mas também dos que votaram na AD: 48% a favor, 46% contra. Entre os restantes três maiores partidos, a rejeição é clara: 63% no Livre, 60% no PS e 53% na Iniciativa Liberal (Jornal de Notícias, texto do jornalista Rafael Barbosa)

Estudo revela que humanidade conhece apenas 0,001% do oceano profundo

De acordo com pesquisa, humanidade conhece apenas uma pequena parte do oceano; profundidade da área segue um mistério. Uma pesquisa, divulgada pela revista Science Advances, no dia sete de maio, escancarou o quão pouco conhecemos as profundezas do oceano. De acordo com o levantamento, os seres humanos observaram apenas 3.823 km² do fundo do mar. Esse número representa só 0,001% do total estimado do oceano no planeta Terra - o que equivale à área da cidade de Diamantina, em Minas Gerais.

Como realizou-se o estudo?

A análise, conduzida por pesquisadores da ONG Ocean Discovery League, reuniu dados de cerca de 44 mil mergulhos realizados ao redor do mundo desde 1958. O foco foi em expedições que tiveram imagens do solo marinho, provando que chegaram a sua profundidade máxima.

Maior parte do oceano é desconhecido

Ainda de acordo com o estudo, especialistas realizaram, aproximadamente, 65% dos mergulhos próximos à costa terrestre de apenas três países: Estados Unidos, Japão e Nova Zelândia. Junto com a França e a Alemanha, essas nações são responsáveis por 97,2% das investigações em áreas mais profundas do oceano. Atualmente, cerca de dois terços da superfície terrestre é composto por regiões oceânicas - que cobrem cerca de 66% do planeta. No entanto, 99,999% delas ainda são completamente desconhecidas! (fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas e o Globo)

Curiosidades: fotografia icónica

Esta fotografia icónica ainda é considerada uma das fotografias espaciais mais aterrorizantes até hoje. O astronauta Bruce McCandless II tornou-se o primeiro ser humano a fazer uma caminhada espacial sem uma corda de segurança ligada a uma nave espacial. Em 1984, ele flutuou completamente livre no espaço, com nada além de sua Unidade de Manobra Tripulada para mantê-lo vivo (fonte: Facebook)

Sondagem: Três quartos dos portugueses querem reduzir número de deputados

Há poucas coisas mais populares do que a ideia de reduzir o número de deputados no Parlamento. Os portugueses estão contra (51%) a abertura do processo de revisão constitucional, mas, se ele se concretizar, 74% concordam com uma alteração que permita essa redução, segundo uma sondagem da Pitagórica para o JN e a TSF. O Parlamento é composto, nesta altura, por 230 deputados de dez partidos. E a Constituição da República Portuguesa já prevê que possam ser reduzidos até 180. Ou seja, para uma primeira redução bastaria um entendimento que permitisse a alteração da lei eleitoral. Para baixar desse limite mínimo, só com uma alteração da lei fundamental, que Luís Montenegro entretanto pôs de lado, recusando entrar na discussão iniciada pelo Chega, que no programa eleitoral das últimas legislativas incluía a proposta de baixar o número de deputados para um intervalo de 100 a 180 deputados.

Mais adeptos à Direita do que à Esquerda

A julgar pelos resultados da sondagem da Pitagórica, três em cada quatro eleitores estão de acordo com uma redução mais drástica do número de eleitos (só 21% estão contra). É, aliás, um desejo transversal a todos os segmentos da amostra (género, idade, classe social, geografia e voto partidário), ainda que tenha mais adeptos à Direita do que à Esquerda: 81% entre os eleitores da AD e do Chega, 75% na IL, 67% no PS e 60% no Livre.

Outra das tendências que ressalta da análise mais fina dos resultados é a de que, quanto mais velho o eleitor, maior é a vontade de reduzir o número de deputados. Na faixa etária dos 18/34 anos são “apenas” 64%, mas entre os que têm 55 ou mais anos chega aos 81%. No caso das classes sociais, quanto menor o rendimento, maior a vontade de diminuir o número de cadeiras no hemiciclo. Finalmente, a adesão ao corte de deputados é maior no Norte e Centro do país do que em Lisboa e no Sul (uma diferença de cerca de dez pontos percentuais).

Sondagem: Sim ao voto eletrónico (79%), não ao voto aos 16 anos (81%)

Quase oito em cada dez portugueses (79%) concordam com uma alteração constitucional que permita introduzir o voto eletrónico e por correspondência, de acordo com uma sondagem da Pitagórica para o JN e a TSF. A mesma proporção (81%) rejeita, no entanto, que o direito de voto seja alargado até aos 16 anos de idade. Ainda que uma maioria de portugueses (51%) esteja contra a abertura de um processo de revisão constitucional, quando lhes é perguntado sobre a possibilidade de introduzir na Constituição a possibilidade de votar de forma eletrónica e por correspondência, o apoio é quase unânime (só 15% discordam). Na análise aos diferentes segmentos da amostra, essa vontade de facilitar a votação é particularmente elevada entre os eleitores com 35 a 54 anos (85%), os que residem na Região Norte (84%) e os que votaram na AD (86%), no Chega e no Livre (83% em ambos os casos) nas últimas eleições legislativas. Ainda que de forma bastante minoritária, nota-se maior resistência ao voto eletrónico entre os mais jovens (24% contra), os eleitores da Iniciativa Liberal (23%) e os que têm menores rendimentos (20%).

No que diz respeito à antecipação da idade de votar para os 16 anos (que alguns países europeus já experimentaram), a rejeição é quase total: 81% discordam e apenas 15% concordam. Entre os que estão contra a possibilidade de fazer essa alteração constitucional, destacam-se os que têm 35 a 54 anos (90%), os que têm maiores rendimentos (85%) e, finalmente, os eleitores do Livre (90%) e da IL (88%) (Jornal de Notícias, texto do jornalista Rafael Barbosa)

Sondagem: Portugueses querem envolver militares na segurança interna e proteger polícias que usem a força

Os portugueses apostam no reforço das políticas de segurança, no caso de haver uma revisão constitucional. De acordo com a sondagem da Pitagórica para o JN e TSF, 72% concordam com o aumento do papel das Forças Armadas na segurança interna e 61% que é preciso reforçar a proteção legal aos polícias no uso da força. No caso das Forças Armadas, e segundo a Constituição, a sua intervenção na segurança interna está limitada aos estados de exceção (de emergência ou de sítio). Mas há quem defenda, por exemplo, que possa ter um papel complementar no combate ao terrorismo, à criminalidade organizada e violenta e ao crime cibernético. É um facto que a maioria dos inquiridos (51%) discorda, nesta altura, de um processo de revisão. Mas, se e quando avançar, a possibilidade de reforçar o papel dos militares tem um forte apoio: 72% a favor e 21% contra. A opinião é globalmente favorável em todos os segmentos da amostra (género, idade, classe social, geografia e voto partidário), mas há grupos sociais que se destacam dos outros: os mais pobres (80%), os que vivem no sul do país (77%) e, como em outras matérias, os eleitores da AD (80%) e do Chega (78%).

Relativamente ao reforço da proteção legal aos polícias, no caso de uso da força, são de novo os eleitores do Chega (75%) e da AD (71%) os maiores entusiastas, com os que votarem no PS (50%) e no Livre (53%) a destacaram-se pela discordância. Mas nos restantes segmentos sociodemográficos essa possibilidade, que poderá pôr em causa os direitos dos cidadãos alvo da ação policial, não atemoriza. Em particular os eleitores de classe média (68% a favor) e os que vivem na Região Centro (66%). No conjunto dos inquiridos, 61% concordam com essa alteração constitucional e 30% discordam (Jornal de Notícias, texto do jornalista Rafael Barbosa)

Sondagem: Maioria rejeita revisão constitucional, mas há sintonia entre eleitores da AD e do Chega

A maioria dos portugueses (51%) entende que não é o momento de alterar a Constituição, de acordo com uma sondagem da Pitagórica para o JN e a TSF. A rejeição não é, no entanto, linear, uma vez que, entre quem vota à Direita, são mais os que apoiam do que os que rejeitam a revisão constitucional. Deteta-se, aliás, uma sintonia de posições entre os eleitores da AD e do Chega, incluindo na defesa de propostas mais controversas, como a prisão perpétua, a castração química ou o reforço da proteção legal ao uso da força por parte das polícias. No entanto, se o processo avançar, é sobretudo com o PS (40%) e não tanto com o Chega (18%) que Luís Montenegro se deve entender.

Foi uma das consequências das eleições de 18 de maio. O crescimento da AD, do Chega e da Iniciativa Liberal, conjugado com a degradação à Esquerda, criou uma “maioria constitucional” no bloco mais à Direita do Parlamento. André Ventura pegou na batuta e reclamou, quase de imediato, que se aproveitasse a nova aritmética parlamentar para fazer alterações substanciais à Constituição, sem a participação do PS. Luís Montenegro esteve vários dias em silêncio mas, quando o quebrou, foi para dizer que essa “não é uma prioridade”.

Mais à Esquerda que à Direita

A maioria dos portugueses, a julgar pela sondagem da Pitagórica, cujo trabalho de campo decorreu entre 28 e 31 de maio, está de acordo com o primeiro-ministro: 51% não querem que Montenegro avance para a revisão constitucional e apenas 41% entendem que é uma boa ideia (uma diferença de dez pontos percentuais que fica para lá da margem de erro). Mas há vários pontos de fratura por detrás deste resultado aparentemente sólido. Desde logo, quando se tem em conta a forma como os inquiridos votaram nas legislativas de 18 de maio passado.

Curiosidades: o estranho Lago Retba


O Lago Retba está localizado ao norte da Península Senegalesa de Cabo Verde, no nordeste do país africano. A uma distância de 35 km de Dakar. Sua área é de 3 quilômetros quadrados. O caráter rosado vem da cor de sua água, que fica intensamente rosada durante a estação seca. Isto se deve à presença de uma alga chamada (Donaliella salina) que produz um pigmento vermelho que absorve a luz solar. O alto nível de salinidade permite que as pessoas flutuem facilmente em suas águas, assim como no Mar Morto. Atlas de geografia e história (fonte: Crónicas Históricas)

Curiosidades: Noruega quer construir o primeiro túnel flutuante do mundo

A Noruega planeia construir o primeiro túnel flutuante do mundo, um projecto de infra-estruturas revolucionário com 27 quilómetros de comprimento e cerca de 400 metros de profundidade. Este ambicioso projeto, parte da iniciativa da autoestrada sem ferries E39, visa ligar as cidades de Trondheim e Kristiansand e reduzir o tempo de viagem ao longo da acidentada costa oeste de 21 horas para cerca de 11 horas. O túnel flutuante será constituído por dois tubos de betão paralelos afundados a cerca de 30 metros abaixo da superfície dos fiordes, suportados por pontões à superfície da água e ancorados no fundo do mar para estabilidade. Este design inovador permite que os navios passem pelo túnel enquanto os submarinos se podem mover por baixo. Isto irá preservar os fiordes pitorescos da Noruega e melhorar drasticamente a eficiência dos transportes. O projeto está estimado em cerca de 50 mil milhões de libras e deverá estar concluído até 2050. Será uma conquista inovadora na engenharia e poderá abrir caminho para projetos semelhantes noutras partes do mundo onde as condições de terreno difíceis tornam a infraestrutura tradicional impraticável (fonte: Dicas Fáceis)

Curiosidades: “Milagre de Jindo"...

O chamado “Milagre de Jindo” é um fenômeno natural impressionante que acontece na Coreia do Sul e já se tornou atração mundial. Em certos dias do ano, uma maré extremamente baixa revela um caminho de terra com quase 3 quilômetros de extensão, ligando a ilha de Jindo à vizinha Modo. Por aproximadamente uma hora, milhares de pessoas têm a chance de atravessar o mar a pé, em uma experiência que une ciência, folclore e espiritualidade. O evento é tão impactante que deu origem a um festival anual, reunindo visitantes de diversos países em busca dessa travessia única (fonte: Curiosidade Infinita)

Curiosidades: a incrível defesa do Japão contra Tsunamis

En Japón hay un muro de 12.5 metros de altura construido exclusivamente para un tsunami. Después del desastre de 2011, se construyó el "Gran Tsunami", de 395 km de largo. La construcción está diseñada para resistir el impacto de una ola de 16 millones de toneladas de agua e incluye la plantación de 9 millones de árboles en el lado del océano como presa secundaria (fonte: Planeta Tierra)

Curiosidades: um almoço nas alturas

Tomada el 20 de septiembre de 1932, esta legendaria imagen muestra a once obreros almorzando tranquilamente sobre una viga de acero suspendida a más de 250 metros de altura, sin arneses, cuerdas ni miedo. Estaban trabajando en la construcción del edificio RCA (ahora GE Building) en el Rockefeller Center de Nueva York, durante la Gran Depresión. La fotografía fue capturada por Charles C. Ebbets —aunque por años se debatió su autoría— y se convirtió en un símbolo de la valentía, el sacrificio y el espíritu indomable de los trabajadores que construyeron América desde las alturas. Más que una simple imagen, esta escena congelada desafía la lógica, reta la gravedad y nos recuerda que el progreso muchas veces se construyó con las manos y el coraje de gente anónima colgando del cielo (fonte: Planeta Tierra)

Curiosidades: Challenger Deep, o ponto mais profundo da Terra

O Challenger Deep, o ponto mais profundo da Terra, está escondido na Fossa das Marianas, descendo a abismais 10.916 metros abaixo do nível do mar. No entanto, em comparação com a vasta extensão dos oceanos, essa profundidade é quase insignificante. Se a Terra Se fosse uma maçã, a fina camada de água em sua superfície seria como sua casca, demonstrando o quão frágil e vulnerável é o nosso planeta. Localizado no Pacífico ocidental, a leste das Filipinas e ao sul do Japão, 🇯🇵 esta trincheira foi formada pela subducção da Placa do Pacífico sob a Placa das Marianas e faz parte do Anel de Fogo geologicamente ativo. Apesar de sua imensa pressão e caráter inexplorado, continua sendo apenas uma rachadura no oceano  isso parece infinito. Essa perspectiva não apenas nos deixa atordoados com a escala do nosso mundo, mas também com a escala do nosso mundo, mas também nos lembra da urgência de protegê-lo antes que seu delicado equilíbrio seja irreversivelmente afetado (fonte: Planeta Tierra)

Curiosidades: 5 factos sobre o primeiro computador do mundo

1- Nome e tamanho – O primeiro computador, ENIAC (1945), tinha 30 metros de comprimento e pesava 27 toneladas.

2- Sem disco rígido – Eu não tinha armazenamento interno; Os dados foram digitados com cartões perfurados.

3- Super consumo – Exigia 150 kW de eletricidade, o suficiente para abastecer uma pequena cidade.

4- Super lento – Apesar de revolucionário, seu poder computacional era menor que o de um celular atual.

5- Saiu mal – Em 1955, quando ele o desconectou, causou um apagão na Filadélfia (fonte: Planeta Tierra)

Curiosidades: o segredo de Veneza

Abaixo de Veneza, estruturas históricas repousam sobre milhares de pilhas de madeira, principalmente carvalho e abeto, empurradas para o leito da lagoa. Embora possa parecer estranho construir em toras imersas em água, esse método de engenharia provou ser extraordinariamente eficaz. A água salobra, desprovida de oxigênio, evita o apodrecimento da madeira, enquanto seu contato constante com a água ajuda a endurecê-la com o tempo, transformando-a em um material semelhante à pedra. Este sistema permitiu que os palácios venezianos mantivessem sua estabilidade por mais de 2000 anos (fonte: Planeta Tierra)

Curiosidades: o Grande Buraco Azul

 

O Grande Buraco Azul em Belize é um dos mistérios mais fascinantes da natureza: um sumidouro circular quase perfeito no meio de uma lagoa azul-turquesa rasa. Mergulhando mais de 300 pés no fundo do oceano, esta maravilha natural cativa com seu forte contraste entre águas claras e cristalinas e as profundezas escuras e enigmáticas do buraco. Outrora um sistema de cavernas de calcário, o Blue Hole agora convida mergulhadores e aventureiros de todo o mundo, oferecendo um vislumbre de antigas formações geológicas e do fascínio do desconhecido (fonte: Planeta Tierra)

Liga das Nações da Economia


Na Liga das Nações da Economia, Portugal está a perder terreno. Em 2000, havia 33 países com maior PIB per capita, em paridade de poder de compra, do que Portugal. Em 2024, esse número subiu para 46, ou seja, Portugal perdeu 13 posições nos últimos 24 anos — o que reflete uma perda de competitividade relativa da economia portuguesa. Segundo dados do FMI, Portugal foi ultrapassado por 15 países (Taiwan, Coreia do Sul, Malta, Chéquia, Eslovénia, Lituânia, etc.), que passaram a gerar mais riqueza por habitante do que Portugal. Nesse período, apenas ultrapassámos Omã e as Bahamas. Em 2000, Luxemburgo, Catar e EAU lideravam, por esta ordem, a lista, ao passo que, em 2024, Singapura, Luxemburgo e Irlanda ocupavam o top 3 (Mais Liberdade MaisFactos)

Curiosidades: Um raio de luz

Construído por volta de 125 dC, o Panteão de Roma continua sendo uma das estruturas mais extraordinárias do mundo antigo. Sua cúpula de concreto, com 43,3 metros de diâmetro, ainda é a maior cúpula de concreto não reforçado da Terra - 1.900 anos após sua construção. Projetado com incrível precisão, o óculo (a abertura central no topo da cúpula) atua como uma fonte de luz e uma conexão simbólica com os céus. Em 21 de abril, a luz do sol se alinha perfeitamente para iluminar a entrada - marcando o dia da fundação de Roma (fonte: Facebook, Architecture Hub)

Sondagem: Faltou ligação de Pedro Nuno Santos ao eleitorado tradicional


A derrota do PS que atirou este partido para terceira força política, sendo ultrapassado pelo Chega, é explicada pelos eleitores recenseados em Portugal sobretudo com dois fatores: falta de ligação de Pedro Nuno Santos ao eleitorado tradicional e cansaço após os oito anos de governação socialista que antecederam a AD. Numa sondagem da Pitagórica para o JN e a TSF, aqueles dois motivos perfazem 57% na hora de os inquiridos apresentarem, de forma espontânea, as razões para o desaire eleitoral do PS (30% para a falta de ligação do líder e 27% para o cansaço após os governos chefiados por António Costa).

Perante uma lista concreta de motivos, e desafiados a escolher dois, os inquiridos continuam a apontar como principais razões o cansaço do eleitorado após oito anos de governação do PS (28%) e a falta de ligação do líder ao eleitorado tradicional (24%), mas estas trocam de posições. Coladas a estas razões surgem, cada uma com 23%, a perceção de má gestão do governo anterior e a ascensão do Chega como voto de protesto e contestação. Na alegada má gestão, destacam-se  os eleitores com baixa probabilidade de votar no PS e, no caso da subida do partido de André Ventura, os que têm alta probabilidade de depositar o seu voto numa candidatura socialista.

Sondagem: Maioria prefere mais do que um candidato a líder do PS e Carneiro é o favorito


Quando o PS já tem eleições internas marcadas para o final deste mês e José Luís Carneiro apresenta sábado oficialmente a candidatura a secretário-geral, a maioria dos portugueses defende que a liderança deveria ser disputada. Numa sondagem da Pitagórica para o JN e a TSF, 58% preferem mais do que um candidato, apesar de elegerem o ex-ministro da Administração Interna como favorito num leque de nomes com peso no partido. Do meio milhar de inquiridos, 32% consideram que é o melhor para liderar o PS neste momento.

O novo líder será eleito nas diretas marcadas para os dias 27 e 28. José Luís Carneiro, que tinha disputado o cargo com Pedro Nuno Santos, já é dado como próximo secretário-geral perante a  falta de comparência de dirigentes que eram apontados como candidatos, mas alegaram ser preciso unidade após a pesada derrota socialista nas legislativas ou então que deveria haver primeiro uma reflexão profunda, criticando uma sucessão em contrarrelógio.

No trabalho de campo efetuado entre 28 e 31 de maio, foi perguntado aos inquiridos se o PS deve ter mais do que um candidato à liderança ou se deve apostar apenas num para reforçar os valores de união. Enquanto 58% preferem mais do que um protagonista nesta corrida interna, 24%, metade dos anteriores, considera que deve haver um candidato único, conforme acontece neste momento com apenas um declarado, e 12% mostram-se indiferentes. Dia 12, quinta-feira, termina o prazo para apresentação de candidaturas. Entre aqueles que gostariam de ver mais do que um candidato, destacam-se os homens, os eleitores com 55 anos ou mais, das classes mais altas, da região sul e das ilhas, que votaram PS ou AD nas eleições de 18 de maio e que apresentam alta probabilidade de votar num candidato socialista em próximas legislativas.

Poesia: Prometo ser Forte

Prometo ser forte, mesmo quando o vento

Soprar mais frio que meu pensamento.

Mesmo quando a noite cair sem aviso,

Guardarei firme o meu próprio sorriso.

 

Prometo erguer-me de cada tropeço,

Mesmo que o chão me sufoque em silêncio.

Farei da dor um verso escondido,

E da saudade, um abrigo contido.

 

Prometo seguir, sem saber o destino,

Com passos incertos, porém genuínos.

Se a alma cansar, se o corpo fraquejar,

Ainda assim, eu hei de lutar.

 

Prometo ser forte, mesmo em silêncio,

Mesmo se o peito gritar por alento.

Porque ser forte não é não chorar,

É seguir em frente… mesmo sem respirar.

 

E se um dia eu cair, quase sem norte,

Relembrar-me-ei: prometi ser forte (Fonte: Facebook, Sobre Literatura, escrito de Basílio Adan)

Poesias: Já fiz as pazes com a morte

Já fiz as pazes com a morte,

Não por falta de vontade de viver,

Mas por saber que ela é sorte

De quem aprende a compreender.

 

Não a temo como outrora,

Nem a chamo de inimiga

Ela chega, vai embora,

E às vezes, só abriga.

 

Já chorei sua presença,

Já gritei, fiz negação,

Mas o tempo dá licença

Para a alma ver razão.


Ela dança onde há silêncio,

Senta à mesa sem aviso,

Mas não leva o que é imenso:

O amor, o riso, o sorriso.

 

Já fiz as pazes com o fim,

Que é só curva no caminho.

Se a estrada acabar em mim,

Que me leve de mansinho.

 

E se restar uma lembrança,

Que seja de alguém que sonhou,

Pois até a morte se cansa

De quem vive e sempre amou (fonte: Facebook, Literatura Digital, escrito por Basílio Adan)

Eleições: Deputados a mais?

Por vezes discute-se se o atual número de deputados eleitos para a Assembleia da República é adequado ao número de cidadãos que representa. Uma das bandeiras do Chega é a redução do número de deputados, sendo que o partido propôs no seu programa eleitoral a redução dos atuais 230 deputados para um número entre 100 e 180. Importa, portanto, analisar quantos deputados por habitante existem em Portugal e nos restantes países europeus. A análise a 31 países (27 Estados membros da UE + Islândia, Noruega, Reino Unido e Suíça), mostra que Portugal está entre os que têm menos deputados por habitante (10.º país com o menor rácio), comparando com países como o Reino Unido ou a Hungria.

No topo da lista destaca-se a Islândia, sendo que a Alemanha é o país com menos deputados por habitante. Importa realçar que alguns países têm Parlamentos regionais, que não foram considerados para esta análise. Apenas foram considerados os deputados eleitos para os Parlamentos nacionais, somando-se as duas Câmaras, nos casos em que isso se aplica. Se a proposta do Chega fosse implementada, e assumindo uma redução para 100 deputados, Portugal tornar-se ia o segundo país na Europa com menos deputados em proporção da população (cerca de 2 deputados por cada 250 mil habitantes) (Mais Liberdade, Maisfactos)

Canárias: viaduto de Guiniguada operacional



O viaduto sobre a ribanceira da Guiniguada, na Gran Canária, será reaberto este fim de semana após passar no teste de resistência há alguns dias, no qual foram utilizados 30 caminhões, pesando quase 1000 toneladas. As reparações na infraestrutura levaram três anos a ser concluídas e, a partir de agora, os camiões com mais de 3.500 quilos de peso poderão voltar a circular na estrada (fonte: Facebook, Canarias Ti Quiero)

Eleições: Os deputados únicos


O sistema eleitoral português é constituído por 22 círculos eleitorais e assente na aplicação do Método D'Hondt. A existência de vários círculos eleitorais pequenos favorece os partidos maiores, aquando da conversão dos votos em mandatos. O sistema eleitoral tende também a beneficiar os partidos que têm uma maior concentração de votos, especialmente em grandes círculos eleitorais onde o desperdício de votos (ou seja, votos que não permitem eleger qualquer deputado) é menor. Para a AD, Chega, PS e JPP, bastaram menos de 25 mil votos para eleger cada um dos seus deputados, nas eleições legislativas deste ano. O esforço foi muito superior nos partidos mais pequenos. O PAN conquistou um lugar no parlamento com 81 mil votos e o BE precisou de 119 mil votos para conquistar também um assento parlamentar.

A AD obteve 16 vezes mais votos (cerca de 2,0 milhões de eleitores) do que o BE, mas conquistou 89 vezes mais deputados. O ADN ficou de fora do Parlamento, apesar de ter obtido quase quatro vezes mais votos do que o JPP (79 mil vs. 20 mil). No entanto, a votação do ADN foi dispersa, ao contrário da votação do JPP que se concentrou quase totalmente na Madeira. Em 2024, 761 mil votos não foram convertidos em mandatos. Apesar de algumas discussões públicas em torno da importância de se rever o sistema eleitoral, tais esforços têm sido inconsequentes. Algumas das ideias habitualmente apresentadas consistem na revisão do tamanho dos círculos eleitorais (evitando a existência de círculos muito pequenos), adopção de círculos uninominais (aproximando o eleitor do eleito), ou a criação de círculos de compensação nacionais (Mais Liberdade, MaisFactos)

Eleições: Perfil dos deputados

Nas eleições legislativas deste ano, de que forma votaram os mais jovens e os mais velhos? E por nível de instrução, e por género? De acordo com uma sondagem à boca das urnas, da Pitagórica, e cálculos de Pedro Magalhães e João Cancela (https://www.pedro-magalhaes.org/as-bases-sociais-do-novo.../), nos votantes acima dos 55 anos de idade, a AD e o PS tiveram, cada um, mais de 35% dos votos, sendo que o Chega se ficou pelos 15%. Mas, a realidade na faixa etária entre os 18 e os 24 anos é bem diferente. AD continua a liderar (29%) mas o Chega está a apenas 2 pontos percentuais (27%). O PS obteve apenas 11% nesta faixa etária. Relativamente ao nível de instrução, entre os votantes com menos do que o ensino secundário, a vitória foi do PS (32%), seguindo-se a AD (29%) e o Chega (26%). Entre os votantes com ensino superior, a AD obteve 39% dos votos, seguindo-se o PS com 21% e o Chega não ultrapassou os 12%. Por último, relativamente ao género, entre os homens a vitória foi da AD (32%), seguindo-se o Chega (27%) e o PS (23%). Entre as mulheres, a AD obteve 34% dos votos, seguindo-se o PS com 26% e o Chega com 20% (Mais Liberdade, MaisFactos)


Recordando o drama de Anita Alvarez: ela estava-se afogando. Mas ninguém percebeu…ninguém além dela!

 

Era junho de 2022. Campeonato Mundial de Budapeste. Anita Alvarez, nadadora artística dos EUA, entregava uma apresentação perfeita. Corpo leve, movimentos precisos, uma dança silenciosa sob a água. Mas ao final… não voltou à superfície.

Desmaiou. O corpo flutuou por um breve instante…

Depois começou a afundar. Lento. Silencioso. Mortal.

Na bancada, o público aplaudia. Os juízes sorriam, encantados com a performance. Ninguém notou o desespero invisível. Excepto uma pessoa: Andrea Fuentes, a sua treinadora.

A única que a conhecia o bastante para sentir que algo estava errado. Ela sabia. Sabia que aquele atraso não era parte da coreografia. E sem pensar. Sem hesitar. Vestida, e com sapatos atirou-se à água.

Desceu. Desceu fundo. Agarrou Anita pelo corpo sem vida. E a trouxe de volta. Salvou-a. Não por ser  sua obrigação. Mas porque era a única que viu o que ninguém viu: O colapso por trás do espetáculo.

E essa história grita uma pergunta que talvez você esteja evitando:

Quem na sua vida te conhece o suficiente para perceber que você está se afundando, mesmo que continue sorrindo? Quem largaria tudo e mergulharia no seu caos sem ser chamado? (fonte. Facebook)