Pudera! Com mais de 21 mil bemeficiários, porque motivo vão perder tempo com estudos? O Correio dos Açores diz que "a Secretária Regional do Trabalho e Solidariedade Social foi ouvida pela Comissão de Assuntos Sociais da Assembleia Legislativa sobre a realização de um estudo sobre o impacto do Rendimento Social de Inserção no combate à pobreza e à exclusão social na Região, proposta pelo Bloco de Esquerda. “O Governo não vê a necessidade de fazer um estudo agora porque o ano passado concluímos um estudo sobre vulnerabilidades e potencialidades da coesão social de inserção, da responsabilidade do ISCTE”, e que, segundo Ana Paula Marques, permitiu ao Governo avaliar se o rendimento social de inserção “estava a ser bem implementado e o que poderia ser feito para colmatar as necessidades que a mesma medida pudesses ter”. Para a Secretária Regional “não é uma prioridade repetir um estudo que o Governo já avaliou e que está neste momento a monitorizar e a implementar as medidas que foram objecto de recomendação por parte do Instituto”. Entre as várias medidas que o Governo Regional adoptou, por recomendação dessa análise, está a complementação das pensões de velhice e a facilitação do acesso à pensão social e ao complemento solidário de idosos. Assim, neste momento o número de idosos sem o complemento social é representado apenas por 2%, quando anteriormente era de 7%. Ana Paula Marques sublinhou também o projecto FIOS, que consiste em “formar para dar competências aos beneficiários do rendimento social de inserção, sobretudo para a empregabilidade”. Este foi um projecto “muito importante”, em que participaram cerca de 200 beneficiários, em São Miguel, e que o Governo está a pensar em estender a outras ilhas. Actualmente existem nos Açores cerca de 21 mil beneficiários, o que já está longe dos 27 mil que existiam no início da implementação desta medida, entre eles estão vários grupos, sendo que 46% destes são crianças (até aos 18 anos), e 2% correspondem a idosos. “Não podemos esquecer que uma grande parte destas pessoas são famílias numerosas e que uma grande parte trabalha. Basta um casal ter entre 3 e 5 filhos e só um ordenado mínimo que tem direito a receber o rendimento”, lembrou a Secretária Regional, que adiantou também que durante o passado mês de Abril “algumas pessoas saíram da medida porque tiveram mais rendimentos, e isso é bom”-
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