domingo, junho 13, 2010

Equívoco II

Não vale a pena perderem tempo comigo, nem eu tenho pachorra para perder tempo com "guerras" que não me dizem respeito. Durante anos, fui jornalista do JM em cuja redacção conheci e convivi com jornalistas do melhor que houve e pessoas que recordo com saudade, alguns deles já falecidos. O José António Gonçalves, o Eleutério de Aguiar, o Manuel de Abreu. Outros que já se afastaram do jornalismo mas que foram preciosos para mim e a quem muito devo: o Ernesto Rodrigues, até hoje um dos melhores jornalistas de cidade das últimas décadas, e pessoa que seguia com atenção tudo o que se passava no Funchal que conhecia de alto a baixo; o António Jorge Andrade, um senhor na verdadeira acepção da palavra, com um apurado rigor ético e sentido de respeito pelas pessoa e pelo acontecimento noticiado, o Gilberto Texeira, hoje articulista como eu do JM, o Gabriel Caires, retirado para outras lides profissionais, o Mário Silva, "exilado" no Porto Santo, onde dirige o Campo de Golfe, e que foi um dos grandes dinamizadores do jornalismo desportivo juntamente com o José Manuel Silva. Obviamente que nunca estarei contra o JM. Portanto quando falo em certas "guerras" falo naquelas que têm a sua história, quase sempre contadas entre-dentes ou com os gravadores desligados. "Guerras" que deveriam ser conhecidas na sua extensão e verdade, para que as pessoas entendessem, no essencial, o que realmente é o cerne de toda esta confusão. O que eu escrevi, e mantenho, é que desconfio que o JM esteja na reunião de Lisboa, de 29 de Junho, como o DN noticiava com convicção, indicando mesmo a pessoa que lá estaria e tudo. Escrevei e mantenho. Mas não sou obviamente uma fonte oficial, neste caso, não sou uma fonte da empresa. Aguardemos para ver o que se vai passar.

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