A vida tem destas coisas e quando menos se espera, ela prega-nos partidas. Perdem-se amigos, desaparecem conhecidos, somos confrontados com situações penosas de doença ou sofrimento que nos chegam ao mais fundo da alma. Mas regra geral nunca sabemos os motivos. Ao Ângelo, velho companheiro a amigo do Liceu e do jornalismo - a geração mais "velhota" conhece-o do Posto Emissor do Funchal quando ele era um dos poucos profissionais da informação que dedicadamente era tudo, fazia tudo, para que o PEF estivesse lá e nada falhasse - um abraço para que continue com a mesma vivacidade, teimosia e persistência, hoje, como no passado, nos tempos da rádio. As adversidades também de vencem. Ao Gastão, o homem forte da Associação de Voleibol, companheiro de trabalho e uma pessoa que conheço há muitos anos, que mais poderei dizer senão um "caramba homem, força e não te vás abaixo". Desejo que ele olhe para a enfermidade que o atormenta - a vida também têm destas injustiças - e reaja como se estivesse a saltar junto à rede de uma quadra de voleibol e se preparasse para aplicar uma tremenda "chapada" numa bola passada a "queimar", atirando-a violentamente para o campo adversário.
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