domingo, dezembro 07, 2025

Espanha apresenta plano de combate à gripe: as máscaras estão de regresso e o teletrabalho é recomendado a quem tem sintomas leves

O Ministério da Saúde de Espanha e as comunidades autónomas chegaram esta quarta-feira a acordo para um plano de combate e vigilância às infeções respiratórias típicas do inverno, como a gripe, vírus sincicial respiratório (VSR) e coronavírus.  O documento, a que o "El País" teve acesso, recomenda que as pessoas que apresentem sintomas usem máscara sempre que saírem de casa e uso obrigatório em todas as unidades de saúde em épocas epidémicas. O teletrabalho é incentivado para todos os que tenham sintomas leves, para impedir o contágio.

O documento apresenta quatro cenários de “risco epidemiológico e recomenda técnicas em cada categoria”. O primeiro nível corresponde a uma “situação intraepidérmica ou de referência”, sem grande transmissão do vírus; o segundo é designado “epidemia de nível baixo ou médio”, o terceiro e quarto níveis representam uma “epidemia de nível alto” e “de nível muito alto”, respetivamente.  Segundo o jornal espanhol, o sistema baseia-se na monitorização, em “quase tempo real”, dos casos existentes, seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC). 

Extinção da Fundação José Berardo é definitiva: tribunal dá razão a recurso do Governo de Costa


A extinção da Fundação José Berardo foi confirmada pelo Tribunal Central Administrativo Sul, que validou o despacho de 11 de julho de 2022 após recurso apresentado pelo governo de António Costa, revertendo a decisão da primeira instância. A sentença, proferida este mês, conclui que a medida é “necessária, adequada e racional”, atendendo ao desvio prolongado dos fins sociais para os quais a instituição foi criada. O acórdão, citado pelo Observador, esclarece que a delegação de competências foi corretamente executada: António Costa delegou na ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, que por sua vez subdelegou no secretário de Estado André Moz Caldas o poder para extinguir a Fundação. As juízas desembargadoras rejeitam assim a tese do tribunal do Funchal, que em abril de 2023 considerara existir “vício de incompetência” e violação do direito de audiência prévia.

O Tribunal Central refuta igualmente este último ponto, invocando o relatório da Inspeção-Geral de Finanças (IGF), que identificou riscos concretos de dissipação de património ou de ocultação de documentação relevante. Essa auditoria, concluída em 2020, indicava que “as atividades desenvolvidas não coincidiam com o fim previsto no ato de instituição”, o que motivou o despacho inicial para a extinção da Fundação. Joe Berardo, contactado, optou por não comentar.

Quase metade dos europeus vê Trump como inimigo da Europa e teme guerra com a Rússia, revela estudo

Conclusões surgem de um inquérito conduzido pela plataforma ‘Le Grand Continent’, que revela ainda uma perceção generalizada de vulnerabilidade entre os europeus. Quase metade dos cidadãos europeus identifica Donald Trump como um inimigo declarado da Europa e mais de metade avalia como elevado o risco de um conflito aberto com a Rússia. As conclusões surgem de um inquérito conduzido pela plataforma ‘Le Grand Continent’, que revela ainda uma perceção generalizada de vulnerabilidade entre os europeus. Segundo o ‘The Guardian’, 48% dos inquiridos nos nove países abrangidos – entre os quais Portugal, França, Alemanha, Espanha e Itália – consideram Trump um inimigo europeu. Os números variam entre 62% na Bélgica e 19% na Polónia, mas o sentimento dominante aponta para um “trumpismo” entendido como uma ameaça. Ainda assim, a maioria reconhece a relevância estratégica da relação transatlântica, com 48% a defender uma posição de compromisso da União Europeia perante Washington.

Ex-chefe dos serviços secretos de Maduro acusa Caracas de criar cartel para inundar os EUA com droga


Hugo Armando “El Pollo” Carvajal, antigo diretor da inteligência militar venezuelana e figura-chave dos governos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro, descreveu numa carta dirigida ao presidente norte-americano Donald Trump aquilo que considera ser uma “conspiração” do regime chavista para inundar os Estados Unidos com cocaína. Hugo Armando “El Pollo” Carvajal, antigo diretor da inteligência militar venezuelana e figura-chave dos governos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro, descreveu numa carta dirigida ao presidente norte-americano Donald Trump aquilo que considera ser uma “conspiração” do regime chavista para inundar os Estados Unidos com cocaína. A carta, divulgada pelo jornal The Dallas Express, foi escrita a partir da prisão norte-americana onde o ex-responsável se encontra detido desde que foi extraditado de Espanha, em 2023, após se declarar culpado por crimes de narcotráfico.

Na carta, Carvajal sustenta que a Venezuela funciona hoje como uma “organização narcoterrorista” e afirma que o regime utiliza o tráfico de cocaína como arma contra Washington. Segundo o militar, que fugiu do país em 2017 depois de anos no topo da estrutura de segurança, Nicolás Maduro colaborou nesse esforço com as FARC e o ELN colombianos, com agentes dos serviços secretos de Cuba e com elementos do Hezbollah, além de ter tolerado e incentivado a atividade de grupos como o Tren de Aragua.

“Europa tem de acordar”: economistas alertam para colapso das pensões e Estado social


Especialistas como Mario Draghi, o Prémio Nobel da Economia Bengt Holmström e Christine Lagarde sublinham que a inação pode ser fatal. O exemplo da Argentina, outrora próspera e hoje devastada economicamente a ponto de eleger um governo libertário em busca de mudanças radicais, é citado como aviso. Embora a União Europeia ainda esteja longe deste cenário, há paralelos preocupantes e, ao contrário da Argentina, o continente enfrenta inimigos que poderiam explorar a sua fragilidade. O relatório de Draghi, o estudo de Holmström e os recentes discursos de Lagarde tiveram ampla repercussão nos meios de comunicação e nos círculos académicos. Todos fazem um apelo explícito à ação, destacando a urgência de decisões estratégicas em empresas, Governos e instituições. Historicamente, a Europa representava 28% do PIB global em 1980, enquanto os EUA estavam em 21% e a China em 2%. Em 2025, a China aproxima-se dos 20%, os EUA caíram para 15% e a União Europeia para 13%, sinalizando um declínio preocupante. Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, resume: “A Europa está a perder.”

Impresa “atravessa uma fase delicada”. Grupo justifica a entrada dos italianos como acionistas

Impõe-se "a adoção imediata de medidas que assegurem uma recapitalização robusta, certa e integral, apta a restaurar o equilíbrio financeiro, a estabilizar a atividade empresarial", aponta o grupo. “A situação em que a Sociedade atualmente se encontra reclama uma resposta firme, célere e adequadamente estruturada. A Sociedade atravessa uma fase delicada, caracterizada pela dificuldade em obter novas linhas de crédito e renovar as atuais, o que limita a sua capacidade de assegurar com normalidade e segurança o crescimento sustentado da sua atividade”. É assim que a Impresa começa por justificar a necessidade de aumento de capital para a entrada dos italianos da MFE na empresa, que detém o jornal Expresso e a SIC.

No documento enviado esta quinta-feira à CMVM, na sequência da marcação da assembleia geral extraordinária que permitirá a entrada da MFE no capital do grupo, a Impresa explica que a manutenção da situação atual, sem uma intervenção externa, “teria consequências inevitavelmente graves, traduzindo-se no progressivo enfraquecimento da capacidade operacional da Sociedade, na erosão da confiança dos seus credores e parceiros comerciais e, em última análise, na deterioração do seu valor económico”.

Sindicato dos Jornalistas cria canal para denunciar ameaças

Ataques virtuais e presenciais aos profissionais de imprensa e seus equipamentos de trabalho, difamação, insultos e processos judiciais podem ser registados em um formulário virtual. O Sindicato dos Jornalistas (SJ) criou um canal para denunciar ameaças e agressões aos profissionais e irá apresentar a iniciativa na próxima terça-feira, adiantou. Numa nota, o SJ disse que “criou um canal para denunciar ameaças e agressões a jornalistas que será apresentado num webinar sobre estratégias de combate à violência online contra jornalistas, agendado para terça-feira“.

O SJ apontou que as “ameaças, insultos e acusações falsas aos jornalistas não atingem apenas os outros“, adiantando que “a jornalista do Diário de Notícias Amanda Lima e o jornalista László M. Lengyel, presidente do Sindicato Húngaro de Jornalistas (HPU), vão relatar os seus casos particulares, e como combateram o ódio de que foram alvo, no caso português, até à barra dos tribunais”. Segundo o SJ, “o evento serve para conhecer estratégias de resistência e denúncia de situações que chegam a ser crime, que passam a poder ser registadas num formulário dedicado, disponibilizado pelo SJ online”, realçando que os abusos online contra jornalistas são “um fenómeno global“ (Lusa)

Presidenciais 2026: liderança curta de Marques Mendes e quatro candidatos empatados agitam corrida à segunda volta

Um estudo da Consulmark2 para a Euronews, divulgado esta quinta-feira, aponta Luís Marques Mendes como o candidato melhor posicionado para vencer as presidenciais de 18 de janeiro, mas expõe um cenário de elevada incerteza quanto ao adversário que o poderá enfrentar na segunda volta. Um estudo da Consulmark2 para a Euronews, divulgado esta quinta-feira, aponta Luís Marques Mendes como o candidato melhor posicionado para vencer as presidenciais de 18 de janeiro, mas expõe um cenário de elevada incerteza quanto ao adversário que o poderá enfrentar na segunda volta. A sondagem indica uma disputa aberta entre António José Seguro, Henrique Gouveia e Melo, André Ventura e João Cotrim de Figueiredo, todos praticamente empatados.

De acordo com os dados recolhidos entre 19 e 28 de novembro, já com os debates televisivos em curso, o candidato apoiado pelo PSD surge em primeiro lugar com 16,9% das intenções de voto, seguido de António José Seguro (13,0%), Henrique Gouveia e Melo (12,7%), André Ventura (12,6%) e João Cotrim de Figueiredo (12,2%). O estudo caracteriza este resultado como um “empate técnico a quatro” na corrida pelo acesso à segunda volta. Mais distantes surgem Catarina Martins, com 2,0%, António Filipe, com 1,9%, e Jorge Pinto, que não atinge 1%.

Sondagem: Dois terços dos europeus não confiam na capacidade militar do seu país contra a Rússia


Bélgica, Itália e Portugal registam os níveis mais baixos de confiança, com mais de 85% da população a duvidar da capacidade militar dos seus exércitos. Uma nova sondagem revela que mais de dois terços dos cidadãos europeus não acreditam que os seus países seriam capazes de se defender militarmente contra a Rússia, mesmo enquanto a União Europeia continua a investir em pacotes de defesa para reforçar a capacidade militar do continente até 2030. O estudo, realizado pelo instituto de sondagens Cluster 17 para o Le Grand Continent, inquiriu 9.500 cidadãos em nove Estados-membros da UE — França, Croácia, Alemanha, Polónia, Países Baixos, Espanha, Portugal, Itália e Bélgica. Dos inquiridos, 69% expressaram falta de confiança na capacidade do seu país para enfrentar, com sucesso, uma agressão russa.

França é o país com maior confiança, Portugal entre os menos confiantes

Entre os países analisados, França apresenta a maior confiança militar, com 44% dos inquiridos a acreditar na capacidade nacional de defesa. Ainda assim, a maioria dos franceses (51%) continua a ter uma visão negativa. Por outro lado, Bélgica, Itália e Portugal registam os níveis mais baixos de confiança, com mais de 85% da população a duvidar da capacidade militar dos seus exércitos. Os autores da sondagem destacam que a geografia influencia a perceção de segurança. Países mais distantes da Rússia sentem-se menos ameaçados e, por consequência, têm menor confiança na preparação militar nacional.

Sondagem: Mais de 80% acreditam que Portugal é incapaz de se defender em caso de guerra com a Rússia

A maioria dos portugueses acredita que o país não seria capaz de se defender de um ataque russo. De acordo com a sondagem de um centro de investigação europeu, mais de 80% dos inquiridos em Portugal, Bélgica e Itália consideram que os respetivos países não teriam condições para responder a uma eventual ofensiva militar do Kremlin. Os europeus acreditam que há um risco elevado de guerra com a Rússia, segundo uma sondagem realizada em nove países da União Europeia e publicada esta quinta-feira pela revista francesa Le Grand Continent.

No inquérito, realizado na França, Alemanha, Itália, Espanha, Polónia, Portugal, Croácia, Bélgica e Países Baixos, era colocada a seguinte pergunta: "Na sua opinião, a Rússia poderá entrar em guerra com o seu país nos próximos anos?" A perceção do risco de um conflito aberto com a Rússia varia de país para país. Na Polónia, país que faz fronteira com a Rússia e com a Bielorrússia, 77% dos inquiridos consideram o risco de guerra elevado ou muito elevado, enquanto em França a percentagem desce para 54% e na Alemanha para 51%. Em contraste com os polacos, 65% dos inquiridos italianos consideram o risco baixo ou inexistente.

Inmigración y vivienda son los problemas de los canarios


El Sociobarómetro de la Uned indica que «los problemas de solución más urgente de Canarias» para la ciudadanía pasan por las políticas migratorias (16,1%). El Sociobarómetro de Canarias (SBC) elaborado por la Fundación de Enseñanza Superior a Distancia de Las Palmas de Gran Canaria, entidad titular del Centro Asociado a la Universidad Nacional de Educación a Distancia (Uned) de Gran Canaria, apunta que la inmigración y la vivienda son los grandes problemas de Canarias, por encima de la economía, la asistencia sanitaria o la educación. Los residentes en las islas mencionan como problemas más apremiantes de la comunidad autónoma la situación migratoria (16,1%), la vivienda y el alquiler (11,8%), por delante del estado de la sanidad y los servicios sociosanitarios (10,2%) y el desempleo (10,2%). Por contra, la educación está a la cola en la lista de preocupaciones de los canarios (0,9%).

En cuanto al contexto económico, «para el 42,1% de los canarios la situación económica de las islas es buena o muy buena, frente al 27,7% de hace un año». Y concretamente por hogares, «un 52% de los encuestados considera buena o muy buena la situación de su hogar. Siendo mala o muy mala para el 12%».

Y aunque la actividad turística tiene efectos adversos –la disponibilidad de viviendas asequibles, la seguridad ciudadana, el aumento del coste de la vida, el acceso de servicios público como el transporte y la sanidad, así como la conservación del medio natural–, «el 87,2% de los encuestados opina que el turismo es importante para la actividad económica de su isla» y está dispuesto a asumir lo que conlleva, que en positivo es calidad de vida en el municipio, mejora de las infraestructuras, generación de más riqueza y crecimiento económico, actividades culturales y de ocio, creación de nuevos puestos de trabajo y calidad de vida en el municipio.

Turismo na Madeira. Crescimento não gera consenso



Entre números que batem recordes e vozes que pedem contenção, a Madeira enfrenta um dilema: crescer quanto e até quando? Os dois lados da moeda deste crescimento do turismo. Os números são claros e positivos para a economia madeirense: o turismo tem crescido muito e a Madeira está cada vez mais na moda. A comprovar isso mesmo, está o Aeroporto Cristiano Ronaldo: alcançou, pela primeira vez, os 5 milhões de passageiros num único ano, um novo marco na história da aviação regional: um crescimento de 13,1% face a 2024.

«A Madeira é hoje mais do que um destino turístico. É um destino de investimento, de crescimento económico e de conhecimento», defendeu, nesta ocasião, o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz. Ao Nascer do SOL, a Associação de Promoção da Madeira (APM) diz que «essa marca é simbólica e demonstra a vitalidade do destino». 

Como vamos detalhar mais à frente, o turismo tem crescido na Madeira mas fontes madeirenses ouvidas pelo Nascer do SOL consideram este crescimento excessivo. Defendem que já não há espaço para os locais, que os preços dispararam – seja em restauração ou habitação – e que o turismo acarreta vários problemas que têm que se travados.

Los canarios están encantados con el turismo, pero lo ven una amenaza en el acceso a la vivienda



El 62,5% de los canarios considera que gracias al turismo se mejoran las infraestructuras, pero el 58% lo percibe como un problema para encontrar casas asequibles. El Sociobarómetro de Canarias 2025 deja una conclusión clara: los residentes en el Archipiélago están encantados con la cifra de turistas y con el tipo de visitantes que llegan, pero al mismo tiempo los ven como una amenaza en el acceso a la vivienda o el coste de la vida. Ahora bien, al 42,5% de los encuestados le preocupa bastante el devenir del sector. El informe, elaborado por la Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED), revela que el 58% de los canarios considera apropiado el número de personas que viajan al Archipiélago para pasar sus vacaciones. Incluso, el 12,3% cree que la cantidad debería ser mayor. El 20,7% de los participantes, en cambio, considera que las llegadas son excesivas.

Vivienda en Canarias

Quienes opinan que llegan más turistas de los que deberían, ponen el foco en los visitantes que contratan un paquete con todo incluido o en los que deciden gastar lo menos posible en el destino. Pero la cosa no queda ahí porque el 14,4% es tajante y apunta que el problema son todos los turistas en general. Luego, el 13,3% muestra su inquietud por la saturación. Uno de los retos que enfrentan las Islas a día de hoy es limitar la compra de vivienda en Canarias por parte de extranjeros y tras la publicación del sociobarómetro queda claro que el tema preocupa a la ciudadanía: el 58% percibe al turismo como un inconveniente a la hora de encontrar casas asequibles y además el 53,2% piensa que afecta al coste de la vida.

Experto de la UNESCO: "Canarias puede aprender de Malta para solucionar su problema de vivienda"


Sergio Nasarre alerta de que la combinación de alquiler sumergido, compra extranjera y falta de suelo está expulsando a los canarios del mercado residencial. ¿Cómo se puede solucionar el problema de la vivienda en Canarias? No existe una “receta mágica”, pero sí caminos posibles. Uno de ellos, según el director de la Cátedra UNESCO de Vivienda y profesor de Derecho Civil en la Universitat Rovira i Virgili, Sergio Nasarre Aznar, pasa por mirar hacia Malta y adaptar su modelo al Archipiélago. Durante su conferencia en el I Congreso de Vivienda de Canarias, el catedrático ha insistido en que las islas necesitan soluciones específicas, teniendo en cuenta no solo su insularidad y falta de suelo, sino también los efectos de las políticas públicas que no han dado resultados desde la crisis de 2008. 

Factores que tensionan el mercado

Para comprender el panorama que atraviesa a las Islas, el experto detalló la combinación de factores que tensionan el mercado residencial canario. Según el sindicato de inspectores fiscales, más del 30% del alquiler en Canarias es sumergido, lo que dificulta la transparencia del mercado y reduce aún más la oferta efectiva. A ello se suma que Santa Cruz de Tenerife y Las Palmas están entre las provincias más caras de España para comprar vivienda, mientras que Canarias figura entre las comunidades con más hipotecas por habitante. Y en este escenario, otro elemento que agrava la presión es la compra de vivienda por parte de extranjeros. En el caso de Santa Cruz llega al 35%, una de las cifras más elevadas del país.

El 58% de los canarios ve adecuado el volumen de turistas que reciben, por un 20% excesivo


El 58 % de los residentes en Canarias considera que las islas reciben un volumen adecuado de turistas, mientras que solo el 20,7 % se siente incómodo con él y lo ve excesivo, según el sociobarómetro que publica cada noviembre la Universidad Nacional de Educación a Distancia. Con Canarias a punto de batir de nuevo su récord anual de afluencia de turistas y tras meses de protestas de colectivos sociales y ecologistas abanderados por la plataforma ‘Canarias tiene un límite’, la UNED ha decidido sondear este año qué piensan las islas del sector que tira de su economía y del empleo. El 30% de los turistas que visitan Canarias pagaría un euro como tasa turística por cada día de alojamiento

El 30% de los turistas que visitan Canarias pagaría un euro como tasa turística por cada día de alojamiento El primer resultado de este sondeo, basado en 1.511 entrevistas, es que casi nueve de cada diez canarios (el 87,3 %), reconoce que el turismo es muy o bastante importante para su isla (28,9 % + 58,4 %) y tres de cada cuatro piensa lo mismo para su municipio en particular (17,6 % muy importante + 54,4 % bastante importante).

Turistas y masificación

¿Es la masificación turística un problema para los canarios? Solo lo es para una minoría: solo el 3,9 % la cita entre sus preocupaciones. Muy por delante, los residentes en las islas mencionan como problemas más apremiante de su tierra la situación migratoria (16,1 %), la vivienda y el alquiler (11,8 %), el estado de la sanidad y los servicios sociosanitarios (10,2 %) y el desempleo (10,2 %).

El deporte ya genera el 4,5% del PIB de Canarias


La industria del deporte en Canarias alcanzó en 2024 un impacto directo equivalente al 4,45% del PIB regional, lo que supone 2.586 millones de euros anuales, según el Estudio de Impacto Socioeconómico de la Industria del Deporte en Canarias, presentado este martes por el Clúster de la Industria del Deporte en Canarias (Cideca). El documento –primero de esta naturaleza que se elabora en el Archipiélago- ha sido financiado por la Consejería de Educación, Formación Profesional, Actividad Física y Deportes del Gobierno de Canarias y realizado por la consultora KPMG, y su contenido fue dado a conocer en un acto celebrado en la sede de la CEOE de Tenerife.

La presentación, que corrió a cargo del presidente de Cideca, José Hernández, contó con la participación de autoridades regionales, organizaciones empresariales y miembros asociados, entre los que se encontraban el consejero de Educación, Formación Profesional, Actividad Física y Deportes, Poli Suárez; y el viceconsejero de la Actividad Física y Deportes, Ángel Sabroso.

Por encima de regiones punteras

Ese dato de 2.586 millones de euros anuales de impacto directo, lo que supone un 4,45% del PIB del Archipiélago, sitúa a Canarias por encima de los niveles publicados por otras comunidades autónomas y consolida al deporte como un motor económico estratégico en las islas. El 76% de ese número (1.962 millones de euros) proviene del sector privado.